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Aconteceu de novo, e de forma mais dramática. Na supostamente mais educada e menos pobre Argentina, um homem que abertamente despreza símbolos nacionais, se comunica telepaticamente com seu cachorro morto e ouve vozes ao vivo, se elegeu presidente. Por quê?
Exatamente porque ele parecia ser legitimamente louco, o único que prometia destruir aquilo que os Argentinos aprenderam a ver como seu principal inimigo: o Estado. Como isso aconteceu?
Lá, como aqui, os Argentinos tentaram tudo disponível no espectro democrático nos últimos quinze anos. Da continuação do Kirchnerismo, ao liberalismo de Macri, ao neoliberalismo wokista de Fernandez. Agora, eles estão convencidos que qualquer um deles manterá o Estado roubando dos pobres para dar aos ricos, longe de investimentos em infraestrutura e em sua vida cotidiana, e sustentando uma classe de parasitas relativistas que o usa para fazer sua guerra de ressentimento contra todos os valores da sociedade: beleza, justiça, verdade, competência. É a cultura woke.
E é claro, um mundo sem Estado Nacional é o mundo dos sonhos de globalistas megaparasitas como Soros. Seu negócio básico é a destruição de nações.
O identitarismo ou cultura woke transforma o que sobrou do pagamento de juros para a máquina do Estado, a escola, a universidade, a saúde e o judiciário, em promoção autoritária de interesses e valores de identidades minoritárias em detrimento dos valores da maioria, isso com o dinheiro da própria maioria.
Quando a economia e a cultura colapsam, toda a classe política – inclusive ou principalmente a esquerda demencial – se une com o discurso de “frente ampla” contra o “fascismo” para defender esse modelo maligno. A “frente” é o passo final no cadafalso da democracia, pois se forma para salvar o modelo que alimenta rentistas com o fracasso de milhões. Frente Ampla para fazer isso não é frente, é quadrilha. E qualquer “fascismo” contra isso começa a parecer apetitoso para a população.
É nessa hora que aquele que é isolado se consolida como o antissistema, e vence. Onde há um “ele não” o resultado é um “ele sim”. O outsider vem e dá a descarga em tudo de uma vez. Pelo menos nas urnas. Depois, é comprado pelo sistema financeiro.
Na Argentina o representante máximo de todo esse modelo criminoso e falido, era Sérgio Massa. Depois de deixar a Argentina em frangalhos, mergulhada em recessão e inflação de 130%, foi o escolhido para enfrentar o outsider, e colheu fracasso retumbante. Apesar da ajuda dos marqueteiros do PT, lá ele não teve a ajuda togada para a vitória da “democracia”.
Olhem para a Argentina e tentem entender a evidência do objetivo final de globalistas como George Soros. Depois que o Estado se consolida na opinião pública como mero arrecadador de impostos que não investe mais, pagador de juros para uma elite parasita que não investe mais na economia real e destruidor dos valores mais básicos da sociedade, só resta à população odiá-lo e destruí-lo.
E é claro, um mundo sem Estado Nacional é o mundo dos sonhos de globalistas megaparasitas como Soros. Seu negócio básico é a destruição de nações. E neoliberalismo + wokismo é a fórmula de seu sucesso.
Para a classe política tradicional, essa é a fórmula testada, retestada e aprovada do fracasso e destruição da democracia.
A população está ainda tentando mudar isso pelo voto. Uma hora, vai tentar mudar de outra forma.
Gustavo Castañon é professor de Filosofia e Psicologia na Universidade Federal de Juiz de Fora. Costuma fazer reflexões diárias sobre política ou filosofia no Twitter e no Facebook.
Conteúdo editado por: Bruna Frascolla Bloise