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Muito se fala hoje em dia em empatia, e a considero uma qualidade maravilhosa quando usada com sensatez. Mas, em tempos de guerra política (na qual a maioria não entende o que está em jogo), políticos mal intencionados que dizem defender os menos favorecidos (a isca precisa ser atrativa) são, na verdade, peões das piores ideologias assassinas que já passaram neste pálido ponto azul.
O socialismo/comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas, e tudo começa com discursos bonitinhos de defesa dos menos favorecidos. Os desavisados aplaudem e votam nessa turminha. Mas é claro que vão aumentar o Estado, aumentar os impostos e fazer o famoso toma-lá-dá-cá (que a esquerda chamava de governabilidade) que deixa rabo preso e garante a troca de favores; enquanto o cidadão paga impostos abusivos e tem serviços de péssima qualidade, o marketing estatal faz o desavisado acreditar que o “papai Estado” quer o bem dele. E o povo, os ignorantes e analfabetos funcionais acreditam.
Sempre acreditei que todos merecem segundas chances; nunca defendi que bandido bom é bandido morto e, como cristão, considero toda vida sagrada, que fique muito claro. Mas ao mesmo tempo dou prioridade à vida do cidadão honesto e trabalhador, seja qual for sua classe social, credo, cor de pele ou opção sexual.
Vimos recentemente a tragédia do espancamento e morte de um rapaz negro em um conhecido mercado. A esquerda imediatamente usou a retórica de crime de racismo, sendo que nada aponta pra isso. A esquerda populista vive de inflamar a sociedade com discursos de ódio pra jogar pobres contra ricos, mulheres contra homens, negros contra brancos e, agora, até gordos contra magros. Qual o próximo passo? Olhos escuros contra olhos claros? Precisamos de uma política de amor e união, não de ódio e divisão.
A esquerda se diz justiceira social (olha a falsa empatia aí); quando ela não resolve os problemas, ela precisa manter os problemas (como a pobreza) para continuar a usá-los nos seus discursos e ganhar votos. É inacreditável que políticos como Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila tenham votos e chance de serem eleitos quando conhecemos os males que o comunismo fez no mundo. A história nos mostra os erros para aprendermos a evitá-los... ou pelo menos deveria ser assim.
Como disse, admiro quem tem empatia, mas faço um aviso ao leitor: cuidado para não cair em armadilhas de quem quer usar seu bom sentimento para usá-lo como massa de manobra. Tenha senso crítico, não seja manipulado. Não tenho Olavo de Carvalho como referência, mas ele disse algo muito correto: “O comunismo não é algo bom que se perverteu, é uma perversão que se vende como algo bom”. Repito: não seja manipulado, fique atento.
Gustavo Reichenbach, formado em Processamento de Dados e Hotelaria, é investidor autônomo da construção civil.