Centro de distribuição de e-commerce.| Foto: Pixabay
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Começamos o ano com a informação de que o número de lojas virtuais no Brasil cresceu 16,5% em 2023, chegando a quase dois milhões, de acordo com pesquisa realizada pela BigDataCorp. Já em relação às vendas no e-commerce brasileiro, a marca de R$ 185,7 bilhões foi atingida no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), revelando um crescimento de mais de 10% em relação a 2022.

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Os números enfatizam a perspectivas em relação ao aumento do comércio eletrônico no país, que a cada dia mais representa uma relativa fatia de todo o segmento de varejo nacional. Inclusive, a projeção para 2024 continua positiva: as vendas online podem atingir a casa dos R$205 bilhões, de acordo com a ABComm.

Não há dúvida de que o consumo online tem integrado o dia a dia dos brasileiros com o passar do tempo, algo natural frente à proporção que a internet tem tido em nossas vidas. Por trás dessa mudança de paradigma, está a produção de dados que fornecem insights estratégicos para os negócios dos mais diversos setores.

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Para a mensageria, intrínseca à comunicação virtual entre empresa e cliente, o uso de dados é essencial, uma vez que fornece informações em um formato padronizado baseado em requisições HTTP. Dessa forma, é possível explorar dashboards, indicadores, métricas operacionais e de negócio em tempo real, promovendo uma cultura baseada em dados.

Com o fim dos cookies previsto para este ano, a estratégia de obtenção de dados de navegações dos usuários na web para criação de um banco de informações personalizadas coletadas nas sessões online terá que passar por uma atualização. Uma das opções mais certeiras é o investimento em dados primários, isto é, obtidos diretamente da fonte – no caso de muitas empresas, os próprios clientes.

Nesse sentido, as companhias que possuem uma base própria de dados e, claro, devidamente autorizada, com todos os opt-ins dos clientes, têm a vantagem e o benefício de conseguir desenvolver uma inteligência de dados alinhada com as estratégias de negócios.

Coleta e uso inteligente de dados

Numa pesquisa da TOTVS, realizada ano passado, em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, foi possível identificar que 70% das empresas brasileiras reconhecem a importância do uso intensivo de dados para suas estratégias de marketing. Além disso, o levantamento mostra que 98% das corporações já coletam algum tipo de dado, porém apenas 73% delas os usam para ter algum entendimento sobre a jornada do consumidor.

Vê-se, aí, que há um descompasso entre coletar e utilizar efetivamente os dados. É nesse ponto que entra a importância de se utilizar ferramentas e plataformas especializadas, como as de mensageria, para ter o máximo proveito de informações tão valiosas para os negócios. No cenário dos cookies extintos, essa necessidade se torna ainda mais fundamental, uma vez que anunciantes e times comerciais tendem a ser bastante impactados. Implementando um uso sábio dos insights, o reflexo será menos sentido.

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Nesse planejamento, ainda vale destacar o peso dos processos de comunicação na obtenção desses dados. As plataformas também são importantíssimas para que a mensagem seja a mais eficaz possível, garantindo uma base de dados rica que é fácil de se usar para a evolução dos negócios.

Thiago Thamiel é cofundador da Robbu.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]