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A mulher CEO: inspiração e educação para futuros líderes
| Foto: Kobu Agency/Unsplash

O movimento feminista teve início no século XIX, mas lamentavelmenteainda persiste em alguns indivíduos o machismo estrutural. Quando alguém se expressa publicamente e, em seguida, reconhece um erro, muitas vezes isso é uma manifestação de sua crença profundamente enraizada na desigualdade de gênero. Esse comportamento perpetua a ideia de que mulheres em posições de liderança são questionáveis e precisam justificar suas opiniões de maneira constante.

Ao invés de comentar sobre o comportamento misógino e dizer o quão ofensivo foi para tantas mulheres e homens (sim, temos homens fantásticos e tampouco sou favorável a movimentos separatistas!) eu prefiro comentar sobre as virtudes das mulheres. É fundamental destacar o impacto transformador que mulheres brilhantes têm causado em diversas esferas de liderança. Desde cientistas até líderes empresariais, elas estão moldando o futuro com suas ideias inovadoras e abordagens inclusivas, tanto quanto os homens.

Posso dar como exemplo Marie Curie, que se tornou a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Física (1903) e, em 1911, foi agraciada com o Nobel de Química, sendo a primeira pessoa a conquistar o prêmio duas vezes. Curie é conhecida como a “mãe da física moderna” e sua pesquisa pioneira sobre a radioatividade e sua contribuição na Ciência permanece até os dias atuais.

Nos últimos anos, temos testemunhado um crescimento significativo da presença feminina em cargos de alta liderança, com mulheres incríveis se destacando em diversas indústrias. A lista é extensa, mas posso citar Denise Santos (Beneficiência Portuguesa), Liliane Baldacci (Unimed Seguros), Ana Dividino (Softtek), Márcia Guerreiro (Accenture) e Paula Bellizia (AWS). Com suas habilidades e experiências, elas estão quebrando barreiras, demonstrando que a diversidade de vozes e experiências é fundamental para o sucesso e a sustentabilidade das organizações.

Para que essa mudança se torne ainda mais visível, é essencial que os pais desempenhem um papel ativo na criação de seus filhos. Educar as crianças de forma coerente e consistente é uma responsabilidade que todos nós devemos abraçar. Criar filhos que respeitem as diferenças e valorizem as competências individuais, independentemente de sexo ou raça, é um passo fundamental para uma sociedade mais justa e igualitária.

Devemos nutrir a esperança de que, no futuro, "nossos netos" possam olhar para além das categorias tradicionais e enxergar apenas seres humanos, cada um com suas singularidades e talentos. Essa visão representa a verdadeira maravilha da diversidade, onde cada um é valorizado por suas competências. A mudança começa dentro de cada um de nós, e ao promover um ambiente inclusivo, podemos construir um legado de igualdade e respeito para as próximas gerações.

Por fim, meu pedido às mulheres: definam seus objetivos, tracem seus caminhos e sigam em frente com determinação. Nunca tenham medo de ocupar seu espaço. Vocês são as protagonistas de sua história.

Alessandra Almeida é diretora-geral do Brasil e da América Latina da Avalara.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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