| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Estamos diante de um Congresso abalado pelas denúncias de corrupção e tráfico de influência da maioria dos seus integrantes, de um Judiciário cuja lentidão e malabarismos acabam por colocar em dúvida, perante a população, as próprias decisões técnicas e de um Executivo que ocupa a maior parte do tempo em obter apoios para permanecer no poder.

CARREGANDO :)

Assistimos, aturdidos, à desarmonia que se acirra entre os pilares que sustentam as nossas instituições, quando o presidente de um Tribunal Superior levanta acusações contra a Procuradoria-Geral da República e o próprio presidente da República desobedece decisão do STF.

Ou, numa expressão tão simples como verdadeira, nós, brasileiros, estamos cada vez mais sozinhos.

Publicidade

Nós, brasileiros, estamos cada vez mais sozinhos

Pois é justamente em períodos instáveis como os que estamos atravessando agora que as entidades representantes da sociedade civil crescem em importância institucional e em seu papel de apontar caminhos para restabelecer o equilíbrio político e social de que o país tanto necessita para consolidar a democracia e o crescimento econômico.

Tenho falado com meus pares, líderes empresariais em seus respectivos setores, sobre essas questões e sobre o papel que desempenhamos na atual conjuntura. E a preocupação é sempre a mesma: precisamos renovar o quadro político brasileiro a partir de bases perfiladas na história de cada futuro candidato, desde os que almejam o mais alto cargo do país, a Presidência da República, até os integrantes das Câmaras Municipais.

Nossas convicções:A finalidade da sociedade e o bem comum

Creio que essas escolhas precisam ser colocadas à mesa das entidades organizadas, sem cores partidárias, mas valorizadas e apoiadas em propostas e programas viáveis e, principalmente, carimbadas pela vocação para a política como meio de servir e exercer o bem comum, com princípios éticos e morais. Se restabelecermos esses princípios tão óbvios, mas absolutamente esquecidos, estaremos exercendo, mais uma vez, o papel que nos foi confiado pelos nossos associados, em todas as esferas, e cumprindo a nossa parte para vencermos as incertezas que tanto afligem os brasileiros.

Publicidade
Marcos Domakoski é presidente do Movimento Pró-Paraná.