| Foto: /Pixabay

Vivemos um momento importante para a economia brasileira. A retomada do crescimento ainda está, de certo modo, em compasso de espera, mas a percepção que se tem é que grande parte da população entra mais otimista neste ano novo. O setor empresarial, por exemplo, está confiante de que o país deve gerar mais empregos em 2019.

CARREGANDO :)

Se isso se concretizar, é importante os gestores terem em mente que as relações de trabalho, no Brasil e no mundo, estão mudando. A revolução tecnológica e as megatendências comportamentais transformam a forma como empregadores e empregados interagem. Jornadas flexíveis, contratos de serviço com objetivos específicos e trabalho à distância são exemplos que já conseguimos enxergar.

A revolução tecnológica e as megatendências comportamentais transformam a forma como empregadores e empregados interagem

Publicidade

A pesquisa Preparing for tomorrow’s workforce, today realizada em 2018 pela PwC com cerca de 1.200 líderes de negócios e recursos humanos de 79 países, elencou os pontos mais importantes para o futuro de uma organização. Entre os destaques estão: gestão focada na entrega e valor agregado do trabalho, ao invés de horas trabalhadas (80%); flexibilidade para se ter equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (77%) e critérios mais transparentes para determinar o valor de uma remuneração (76%).

A montagem de equipes de trabalho diversas é outro fator que está guiando muitas empresas globalmente e deverá cada vez mais entrar no radar do mercado brasileiro. Além de ser um imperativo ético, é também favorável aos negócios, pois pessoas com bagagens diferentes, juntas, tendem a encontrar soluções diversas para problemas complexos.

Leia também: Sesi e Senai: o impacto na vida das pessoas (artigo de Edson Campagnolo, publicado em 13 de janeiro de 2019)

Leia também: O que você vai ser quando você crescer (artigo de Hugo Eduardo Meza Pinto, publicado em 9 de janeiro de 2019)

Os líderes precisam entender que os novos postos de trabalho exigirão adaptação das empresas. Eles terão de atrair talentos que estejam preparados para as mudanças que estão correndo e potencializar as capacidades daqueles que já fazem parte da equipe, e que estão em sintonia com essa transformação. Os próximos anos certamente serão ainda mais transformadores. Todo esse cenário traz oportunidades, mas exige adaptação das organizações e seus profissionais.

Publicidade
Carlos Peres é sócio da PwC Brasil.