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Atividades extensionistas: a atuação da universidade para a sociedade

(Foto: Unsplash)

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As atividades extensionistas representam um elemento crucial no funcionamento das instituições de ensino superior, particularmente nas universidades. Elas têm como objetivo primordial estabelecer uma ligação eficaz entre o conhecimento produzido na academia e as necessidades da sociedade em que estão inseridas.

É importante reconhecer que as atividades extensionistas têm um potencial significativo para promover uma maior interação entre a universidade e a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento social, econômico e cultural das comunidades. O debate sobre as atividades de extensão deve ser contínuo, visando sempre aprimorar essas práticas e garantir que elas realmente cumpram seu propósito de servir ao bem comum.

Ao contrário da pesquisa, que se dedica à geração de novos conhecimentos, e do ensino, que se concentra na transmissão desse conhecimento aos alunos, a extensão universitária tem uma abordagem mais prática e aplicada. Seu propósito é utilizar esse conhecimento para solucionar problemas reais e contribuir para o desenvolvimento social, cultural, econômico e ambiental das comunidades.

Para participar efetivamente de atividades extensionistas, é essencial compreender as demandas e as necessidades da comunidade, estabelecendo um diálogo constante e uma escuta ativa. Essas atividades devem ser desenvolvidas de forma participativa, envolvendo os membros da comunidade em todas as etapas, desde o planejamento até a avaliação. É fundamental que essas atividades envolvam profissionais de diversas áreas do conhecimento, promovendo uma abordagem integrada na busca por soluções. As atividades extensionistas devem visar resultados tangíveis e impactos positivos no longo prazo.

A integração da extensão universitária nos currículos acadêmicos, conhecida como curricularização da extensão, representa a inclusão das atividades de extensão no processo de formação dos estudantes. Isso implica em transformar as ações de extensão, anteriormente consideradas extracurriculares ou complementares, em componentes essenciais do plano de estudos tanto para graduação quanto pós-graduação nas universidades.

A Lei 13.005/2014, datada de 25 de junho de 2014, que estabeleceu o Plano Nacional de Educação (PNE) para o período de 2014-2024, retomou a discussão sobre essa temática com uma redação revisada, mantendo a intencionalidade. Na sua meta 12, estratégia 12.7, a lei propõe a integralização de, no mínimo, 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, destacando a necessidade de ações específicas para áreas de grande relevância social, sendo assim é possível concluir que as atividades extensionistas desempenham um papel crucial na promoção da integração entre a universidade e a sociedade. Elas contribuem para a formação cidadã dos estudantes, geram impacto social positivo e fortalecem o compromisso das instituições de ensino superior com o bem-estar coletivo.

Andrew Silva Alfaro, graduado e pós-graduado em Auditoria em Saúde, é  professor nos cursos de Gestão em Vigilância em Saúde e Práticas Integrativas e Complementares pelo Centro Universitário Internacional Uninter.

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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