| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O mês de maio trouxe boas notícias para os trabalhadores brasileiros e, de forma destacada, para os paranaenses. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho, revelou que o Paraná teve saldo positivo na geração de empregos, com a abertura de 1.798 novos postos formais, o melhor da Região Sul. Na média de todo o território nacional, o saldo foi de 33.659 vagas a mais do que o estoque de abril. Esses resultados refletem o sucesso das medidas econômicas adotadas pelo governo federal, que seguem fortalecendo a economia brasileira, apesar de alguns problemas pontuais, como a greve dos caminhoneiros, que afetou vários setores.

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Os dados do Paraná também são positivos no acumulado do ano, com 38.699 novos empregos formais, e em 12 meses, com saldo de 24.021 novas vagas abertas. Em maio, o mercado de trabalho paraense foi impulsionado pelos setores de serviços, com mais de 3 mil novos empregos formais, e construção civil, com 773 novas vagas.

O desempenho paranaense foi destaque na Região Sul, superando o resultado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul

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O desempenho paranaense foi destaque na Região Sul, superando o resultado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No cenário nacional, os números positivos foram registrados em 16 estados e em seis dos oito setores econômicos. Os maiores saldos foram de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Maranhão.

Esse crescimento do mercado de trabalho reflete a robustez de nossa economia e o esforço de governo, empresários e trabalhadores para que o Brasil vença o desemprego. Assim, apesar dos impactos da greve dos caminhoneiros, o país chegou ao quinto mês de saldo positivo na geração de empregos e a tendência é de que esse quadro se mantenha em todos os meses do ano.

É um otimismo com fundamentos sólidos. A começar pela modernização da legislação trabalhista, que está em vigor desde novembro do ano passado e já contribui significativamente nas contratações, principalmente em modalidades novas como o trabalho intermitente, o emprego temporário ou o sistema de home office. Além disso, como o Brasil demonstrou na última Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça, a nova lei traz as relações de trabalho em nosso país para a realidade do século 21, dando segurança jurídica e confiabilidade às negociações coletivas, sem tirar a proteção dos trabalhadores.

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Outra razão para o otimismo vem da liberação dos saques do PIS-Pasep fora da regra geral. A iniciativa deve injetar até R$ 39 bilhões na economia e beneficiar 28,7 milhões de pessoas que trabalharam formalmente entre 1971 e 1988. São recursos que trarão alívio financeiro para muitas famílias, aumento no consumo, mais produção e mais empregos em todo o país. É um círculo virtuoso, que tem impacto significativo na economia e no bolso do trabalhador.

Diante desse otimismo, com a retomada gradual do mercado de trabalho, percebe-se que as medidas e mudanças adotadas pelo governo estão gerando frutos. O Brasil dos empregos, com desenvolvimento econômico e social, está de volta. É verdade que ainda há um longo caminho a percorrer, mas já é possível olhar com confiança para o futuro. Hoje, o Brasil avança para um novo tempo, que será marcado pela geração de mais empregos e mais justiça social.

Helton Yomura, ministro do Trabalho.