Minha vida foi, e continua sendo, dedicada à educação. Como professora, como secretária municipal de Educação em Pato Branco, como chefe de Núcleo Regional, como cidadã, como mãe. Agora, como secretária de Estado da Educação. Posso dizer que, apesar das dificuldades de 2015, quando enfrentamos duas paralisações de professores aqui no nosso estado, este não é um momento desfavorável à minha categoria. Graças ao ajuste fiscal que tantas críticas rendeu ao governo estadual, em janeiro deste ano o Paraná foi exceção no Brasil, ao pagar reajuste de 10,67% a seus servidores. Isso já tendo feito o reajuste de 3,45% no mês de outubro de 2015.
Mais de 23 mil profissionais da educação foram contratados desde 2011; conseguimos o tão sonhado aumento na hora-atividade aos professores (hoje, de 20 horas de trabalho, sete são para hora-atividade). Nesta semana, foi assinada pelo governador a nomeação de 296 professores efetivos, remanescentes do concurso público realizado em 2013.
Graças ao ajuste fiscal que tantas críticas rendeu ao governo estadual, em janeiro o Paraná foi exceção no Brasil
Claro que ainda temos muito o que avançar. Melhorar a educação é um trabalho diário. E já temos novidades a caminho: estudamos mudanças e aumento na gratificação paga aos diretores de escolas. E já tramitam dois protocolos para abertura de concurso público para agentes I (merendeiras, monitores de pátio, limpeza) e agentes II (administrativo). Ao todo, a rede estadual tem cerca de 90 mil educadores e 1 milhão de estudantes. Nosso orçamento previsto para este ano é de R$ 7,8 bilhões.
Estou há um ano no cargo. Com certeza os meses mais desafiadores dos últimos tempos para a educação no Paraná. Confesso que não foi fácil. Assumi em meio à segunda greve de educadores, negociando as demandas da categoria e o retorno às salas de aula. Ao fim da paralisação, os desafios foram enormes para reorganizar o transporte escolar, a merenda, a reposição de aulas, enfim, a logística e o aspecto pedagógico. Foram meses de muito trabalho, muito esforço. E aqui estamos. Os desafios ainda são muitos, mas nem por isso a jornada é menos gratificante.
O dia 29 de abril é uma data emblemática para os professores e funcionários, devido ao episódio no Centro Cívico. Afirmo com tranquilidade que ninguém queria aquelas cenas de violência. Mas estou confiante em que podemos deixar os maus momentos para trás e avançar em defesa do que mais importa: nossos estudantes, razão do nosso empenho. É por eles que trabalhamos todos os dias.
Sigo com fé e confiança no presente e no futuro.
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