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No dia 15 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Democracia, que tem por objetivo reforçar a importância do processo democrático e lutar para que esta forma de governo seja implementada e respeitada ao redor do mundo. No cenário político atual, o Brasil passa por eleições, que apesar das críticas transcorrem de maneira uniforme, natural e cercada de fiscalização, de todas as instâncias internas, além de organizações internacionais que observam a transparência das eleições.
O Brasil juntamente com os EUA representam as maiores democracias do mundo, pois além do enfoque internacional que há sobre todo o processo eleitoral, ambos os países se comprometem em consolidar e reforçar o processo democrático. O Brasil, por sua vez, está no epicentro da atenção sobre as eleições, devendo agir como espelho para o restante do mundo, no sentido de demonstrar que a democracia se perfaz diante do direito ao voto, da liberdade de expressão e de um sistema eleitoral forte e seguro.
Esses países precisam envolver-se em ações que visem um constante alinhamento com os ideais democráticos, tais como o voto livre e a pluralidade de poder. O mesmo não acontece com países antidemocráticos, tais como China, que censura a liberdade de expressão, mantendo sua imprensa restrita as notícias que pode divulgar, especialmente sobre a Covid-19; ou então a Nicarágua, que persegue os padres e censura a Igreja, não permitindo que a população exerça sua liberdade religiosa; ou mesmo Cuba, que reprime protestos com violência, não existindo espaço para a liberdade de expressão de sua população que é contrária ao governo.
Em relação à data, a Organização das Nações Unidas (ONU) destacou a importância de se unir forças para garantir a liberdade e proteger os direitos de todos na celebração do Dia Internacional da Democracia. Em mensagem de vídeo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, aponta que a data é marcada por reveses em todo o mundo. O chefe da ONU disse que o espaço cívico está diminuindo. Ele indica que a desconfiança e a desinformação estão crescendo, enquanto a polarização mina as instituições democráticas.
O Movimento Democracia Sem Fronteiras (DSF) acredita na força de um mundo melhor, diante do respeito à democracia. Lutamos para que o dia 15 de setembro seja utilizado como forma de reforço ao constante combate a favor da democracia ao redor do mundo, pois só assim é possível que os países vivam de forma pacífica e respeitando as liberdades individuais.
Jorge Ithallo dos Santos é presidente do Democracia Sem Fronteiras.