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Opinião do dia 2

Excelência confirmada

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta semana uma avaliação de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil, que inclui universidades, centros universitários e faculdades, tanto públicas quanto particulares. Essa avaliação é composta por um Índice Geral dos Cursos, chamado IGC, construído com base na média ponderada das notas obtidas por cada instituição. Essas notas são referentes ao desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), aos programas pedagógicos, à titulação dos professores, à infra-estrutura da instituição, considerando, ainda, os programas de pós-graduação: mestrado e doutorado.

O índice considera pontuações que variam de 0 a 500 pontos, divididas em cinco faixas: de 1 a 2 ficaram as instituições consideradas de qualidade insuficiente; as que obtiveram 3, alcançaram o mínimo esperado pelo MEC; e as instituições que obtiveram notas 4 e 5 são destacadas como de excelência pelo Ministério da Educação.

Em todo o Brasil, foram avaliados 1.448 estabelecimentos de ensino superior, destes, 142 obtiveram notas 4 e 5. Se considerarmos apenas o estado do Paraná, dos 129 estabelecimentos de ensino superior avaliados, 11 foram destacados como excelentes. Dentre estes, 8 são públicos e 3 particulares. Das 8 instituições públicas consideradas como de excelência, 6 fazem parte do Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná: a Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a Faculdade Estadual do Norte Pioneiro (Fundinopi) e a Faculdade Estadual de Educação Física de Jacarezinho (Faefija). Estas duas últimas compõem agora a mais nova instituição universitária pública paranaense, a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

Isto mostra que estamos no caminho certo. Nos últimos cinco anos, desenvolvemos uma vigorosa política de investimentos nas universidades e faculdades públicas do Paraná, totalizando uma aplicação de mais de R$ 200 milhões na infra-estrutura de laboratórios, bibliotecas, clínicas, hospitais universitários e salas de aulas. A tudo isto somou-se o constante empenho dos nossos professores em se qualificarem e em aprimorarem os cursos de graduação e pós-graduação que ministram. Hoje o corpo docente das instituições estaduais de ensino superior é formado por 82 % de mestres e doutores, o que constitui um dos melhores índices nacionais de qualificação.

Nestes últimos dias tivemos duas formas de reconhecimento do nível de excelência dos cursos e dos profissionais de nossas universidades e faculdades estaduais: por um lado as avaliações do MEC traduziram isto em números e, por outro, tivemos sanção da lei de reforma da carreira dos docentes do ensino superior pelo governador Roberto Requião, tornando realidade uma justa correção, há muito reivindicada por estes profissionais.

Continuando neste rumo, tenho certeza que muitos frutos ainda serão colhidos em decorrência do compromisso dos profissionais universitários e do governo do Paraná com uma educação pública de qualidade cada vez maior.

Lygia Lumina Pupatto é secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná.

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