• Carregando...
 | Volkswagen/Divulgação
| Foto: Volkswagen/Divulgação

Nesta segunda-feira, estarei em Nova York, onde faço o discurso de abertura da 72.ª Assembleia Geral da ONU. Em outros compromissos, buscarei investimentos para o Brasil. Terei encontros com bancos e formadores de opinião para falar sobre as oportunidades econômicas que nosso país oferece, além de reafirmar o compromisso do meu governo com a agenda de reformas.

Promover nossa economia no exterior se tornou uma tarefa muito mais simples, agora que saímos da recessão e adotamos políticas necessárias para modernizar o país e dar sustentabilidade ao crescimento. Na minha visita mais recente à China, no início deste mês, tive uma série de reuniões com autoridades e investidores internacionais e pude sentir, de perto, o entusiasmo com o novo momento econômico do Brasil.

O Brasil tem pressa em avançar no caminho da recuperação

Desde que meu governo assumiu, há 16 meses, aprovamos projetos essenciais para alavancar mudanças que, há tempos, eram ansiadas: o teto para os gastos públicos, a renegociação de dívidas estaduais, a modernização da reforma trabalhista e a regulamentação do trabalho terceirizado, para citar apenas os de maior impacto econômico. Estamos executando, ainda, um plano robusto de desestatização, que já abarca 146 empreendimentos, entre portos, rodovias, ferrovias, usinas hidrelétricas e estatais. Desse total, 48 projetos já foram concluídos.

Já estamos colhendo os frutos da adoção dessa agenda, com a melhora de praticamente todos os indicadores da economia. Nos primeiros três meses deste ano, nosso Produto Interno Bruto cresceu 1% após nada menos do que oito trimestres seguidos de queda. No segundo trimestre, a economia teve novo crescimento e de forma mais generalizada, por setores.

A inflação, que chegava próxima aos 10% em 12 meses quando assumimos o governo, corroendo perversamente o poder de compra dos trabalhadores, fechou agosto no patamar mais baixo desde a implantação do Plano Real: 1,62% no ano. Essa queda expressiva já se reflete nos dados do consumo. Há quatro meses que as compras no varejo crescem na comparação com o mesmo período de 2016, segundo o IBGE. Antes disso, o resultado foi negativo por 24 meses seguidos.

Leia também:A privatização da Eletrobras (editorial de 24 de agosto de 2017)

Leia também:Tudo que você sempre quis saber sobre privatização (mas tinha medo de perguntar) (artigo de Bernardo Strobel, publicado em 3 de setembro de 2017)

Também temos avançado nas nossas relações com o exterior. O saldo comercial acumulado até agosto – US$ 48,1 bilhões – já supera o superávit de todo o ano de 2016 e é mais do que o dobro do obtido em 2015. Esse crescimento tem se dado com alta do fluxo de comércio, ou seja, tanto as exportações como as importações têm crescido.

Mas, de todos os indicadores que têm sinalizado recuperação da economia, os que mais nos animam são os do emprego. Em julho, a taxa de desemprego recuou pela primeira vez desde 2014. Em agosto, uma nova queda na taxa comprovou a consistência da melhora do mercado de trabalho. Dados do Ministério do Trabalho e do Ipea também mostraram um aumento do emprego formal e alta dos rendimentos.

Criação de empregos, inflação baixa, crescimento da economia, promoção de investimentos: são esses objetivos que o país precisa mirar; são nessas questões essenciais que meu governo está focado. O Brasil tem pressa em avançar no caminho da recuperação e ainda temos muito trabalho pela frente.

Michel Temer é presidente da República.
0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]