É com tristeza e inconformismo que vemos, novamente, o Brasil do lado de ditaduras e países que não respeitam os Direitos Humanos, apoiando a África do Sul em sua representação contra Israel na Corte Internacional de Justiça. Atos de genocídio foram perpetrados contra Israel e não por Israel!
Fatos demonstram que o Hamas incorporou-se na população civil em Gaza, utiliza hospitais, escolas, mesquitas e prédios de apartamentos como centros militares, e que Israel, como o o exército mais ético do mundo, instrui e orienta os civis a fugirem das zonas de guerra de Gaza para sua própria segurança. Muitas vezes, o Hamas impede seu próprio povo de se locomover. Isso não foi dito perante o tribunal.
O que deveria ser questionado na Corte Internacional de Justiça são as ações genocidas do Hamas infligidas tanto ao povo judeu quanto ao seu próprio povo palestino.
É fato também que o Hamas infligiu genocídio ao povo judeu por décadas, incluindo esse doloroso ataque terrorista em 7 de outubro de 2023. Esse grupo terrorista instrumentalizou a vitimização durante a resposta de defesa de Israel e sua missão de resgate dos reféns, buscando transferir a culpa para Israel, colocando seus próprios compatriotas como escudos humanos e atirando naqueles que ousassem pegar ajuda humanitária permitida pelo estado judeu.
Meu país e meu povo estão empenhados no objetivo militar legítimo de erradicar o Hamas, uma organização terrorista genocida que prometeu repetir ataques ao estilo de 7 de outubro “de novo e de novo”, que continua a disparar foguetes mortíferos contra a população civil israelense, continua a manter mais de 130 israelenses cativos em Gaza e se incrusta em centros populacionais, transformando todos os habitantes de Gaza em escudos humanos. Ao combaterem este inimigo implacável, as tropas de Israel, longe de cometerem genocídio, estão arriscando a vida de nossos soldados ao envolverem-se em ataques cirúrgicos e numa guerra urbana cuidadosa, tentando eliminar o Hamas e ao mesmo tempo minimizar as baixas civis.
O que deveria ser questionado na Corte Internacional de Justiça são as ações genocidas do Hamas infligidas tanto ao povo judeu quanto ao seu próprio povo palestino. O pedido de Medidas Provisórias da África do Sul deve ser rejeitado pois, caso aprovado, permitiria ao Hamas rearmar-se e lançar um novo ataque genocida a Israel. Esse ponto levanta questões sobre como o Brasil, ao apoiar a África do Sul, considera os desafios futuros relacionados à segurança e estabilidade na região.
Em um momento em que as relações internacionais são cruciais, as ações e posições do Brasil no cenário global merecem uma análise crítica, dura e repreensiva, especialmente quando associadas a eventos como o conflito entre Israel e o Hamas. Ao observar a abordagem do presidente Lula, é importante considerar que as acusações de antissemitismo contra ele feitas por diversos formadores de opinião e veículos de comunicação são sérias e verdadeiras. Já escrevemos e demos depoimentos a inúmeras emissoras questionando os depoimentos nada isentos de Lula. À época, ainda imaginamos que pudesse ser ignorância ou desconhecimento do governante. Contudo, com tantas explicações, fatos e evidências, só nos resta concluir que a sequência de posições do mandatário-mor da nação revelam um antissemitismo arraigado.
Em resumo, o apoio do Brasil à África do Sul no contexto do caso África do Sul e Israel rebaixa o nosso Brasil, de fato, a anão diplomático, é contra todo o histórico de sinergia entre nossos países, destaca a complexidade das relações internacionais e suscita questões sobre a postura vergonhosa do Brasil em relação ao conflito Israel-Palestina. Ir contra Israel, que apenas procura se defender e lutar pela sobrevivência do povo judeu de forma ética e legalista, é se alinhar com o terrorismo e que há de mais nefasto na sociedade mundial!
Rav Sany, rabino, é presidente do Instituto Rav Sany - Sonnen Group e RS Prime Club e diretor do Olami Faria Lima. @byravsany.