Pelo menos 42 empresas da Fortune 100 pagam para que funcionários viajem para fazer um aborto em estados onde ele não está disponível, de acordo com um novo relatório do Centro de Ética e Políticas Públicas, sediado em Washington.
Quarenta e duas empresas provavelmente são uma subcontagem porque a cobertura para viagens de aborto está se tornando padrão em muitos planos de saúde para procedimentos não disponíveis nas proximidades, de acordo com o relatório do EPPC de Alexandra Desanctis e Nathaniel Blake.
Duas outras empresas sugerem que também oferecem cobertura de viagens para aborto.
A maioria das empresas que afirmam publicamente a cobertura para viagens relacionadas ao aborto não fornecem informações públicas sobre seus benefícios de assistência infantil.
O custo de cobrir o aborto é muito mais barato para uma empresa do que pagar pela licença-maternidade, assistência médica pré-natal e materna, assistência infantil e a possibilidade de perder o funcionário, diz o relatório.
“Se as corporações vão cobrir 100% dos abortos e viagens para aborto, mas não cobrem nada ou apenas uma fração de outros custos, como adoção, isso realmente mostra uma atitude anti-criança e anti-família”, disse Blake, membro da Life and Family Initiative no Ethics and Public Policy Center.
Depois que a Suprema Corte anulou o caso Roe v. Wade em junho de 2022, várias grandes corporações adicionaram custos de viagem para aborto aos benefícios dos funcionários
A Amazon anunciou em maio de 2022, após o vazamento do rascunho do parecer do tribunal superior anulando Roe, que pagaria até US$ 4.000 em despesas de viagem para abortos eletivos se o procedimento não estivesse disponível em um raio de 160 quilômetros da casa do funcionário.
A Amazon oferece até 20 semanas de licença parental remunerada para mulheres, a quem a empresa se refere como “pais parturientes”, incluindo quatro semanas antes do parto. A Amazon permite até seis semanas de licença remunerada para “pais apoiadores” e pais adotivos.
O Walmart, maior empregador privado dos Estados Unidos, anunciou em 19 de agosto de 2022 que expandiria os planos de saúde para cobrir despesas de viagem para aborto.
Os planos de cobertura médica da Apple incluem “tratamentos de fertilidade” e congelamento de óvulos, bem como um valor máximo vitalício de US$20.000 para fertilização in vitro.
O pacote de benefícios existente da Apple permite que os funcionários viajem para fora do estado para obter assistência médica se ela não estiver disponível em seu estado de origem. Essa política se estende a viagens para abortos, disse um porta-voz da Apple à CNBC em 2012.
“Havia uma tendência, em tecnologia em particular, de tratar [o aborto] como algo essencial para a igualdade das mulheres”, Blake disse ao The Daily Signal. “Parecia que a tecnologia era realmente unânime em não apenas financiar o aborto, mas em dizer em alto e bom som que financia o turismo do aborto.”
O UnitedHealth Group, a quarta maior empresa dos Estados Unidos em receita, anunciou que cobriria as despesas de viagem para aborto após a decisão da Suprema Corte no caso Dobbs v. Jackson Women's Health Organization, que anulou a decisão Roe e o aborto sob demanda, devolvendo a questão do aborto aos estados e legisladores estaduais.
A gigante das farmácias CVS prometeu em 2022 “continuar a fornecer aos colegas, clientes e consumidores a flexibilidade de escolher benefícios médicos e farmacêuticos que melhor atendam às suas necessidades”.
“Isso inclui, sujeito aos termos do plano e à orientação do cliente para planos autofinanciados, tornar os serviços de saúde para aborto fora do estado mais acessíveis e baratos”, disse a CVS em um comunicado.
A CVS anunciou que venderá a pílula abortiva nos estados que a permitirem.
A empresa farmacêutica oferece reembolso financeiro ou acesso a especialistas relacionados a fertilidade, congelamento de óvulos, fertilização in vitro, barriga de aluguel e muito mais.
©2024 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês: Over 40 Fortune 100 Companies Cover Abortion Travel
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