Tive a oportunidade e o privilégio de poder acompanhar nosso sempre presidente Jair Bolsonaro na visita de dois dias ao Rio Grande do Sul. Aliás, viajei ao lado do capitão no mesmo voo comercial de Brasília para Porto Alegre. É incrível ver a popularidade e a simplicidade do homem que comandou os destinos do Brasil nos últimos quatro anos. E um episódio dentro do avião que comprova o que estou dizendo.
A equipe de limpeza que organiza a aeronave para a entrada dos passageiros deixou um bilhete para Bolsonaro. No papel estava escrito que eles gostariam muito de poder dar um abraço e tirar uma foto com ele, mas tiveram que seguir o trabalho de limpeza dos outros aviões.
Bolsonaro candidato ou cabo eleitoral, isso já não é mais relevante.
Chegando à capital gaúcha, uma multidão o aguardava. Nesse mesmo dia, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), começava o julgamento da ação movida pelo PDT contra Bolsonaro e que pode torná-lo inelegível por conta de uma reunião com embaixadores feita no Palácio da Alvorada em julho do ano passado.
A impressão que tenho é que as eleições de 2022 ainda não terminaram. Estamos presenciando um terceiro turno que servirá para eliminar do jogo político a figura mais proeminente da direita brasileira. Eu acredito que tal estratégia pode gerar um efeito na direção contrária. Bolsonaro inelegível fará com que as forças conservadoras se reorganizem com muito mais força e determinação. Nada fará com que sua voz seja sufocada. Outros milhares falarão por ele.
É importante que também possamos mostrar o completo fracasso da atual gestão, que venceu por pouquíssimos votos de diferença sem ter um plano de governo. Trata-se de um projeto de vingança puro e simples, centrado na eliminação dos adversários políticos. Por isso, considero importante que possamos dialogar com toda a sociedade brasileira, mostrar o que realmente foi o governo Jair Bolsonaro e os avanços que tivemos em diversas áreas, mesmo em meio à pandemia da Covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Com apenas seis meses de governo Lula, muita gente já demonstra total arrependimento de ter feito o L. Bolsonaro candidato ou cabo eleitoral, isso já não é mais relevante. O importante é que possamos unir as oposições em torno de um projeto capaz de retirar aqueles que voltaram à cena do crime.
Luciano Lorenzini Zucco é deputado federal (Republicanos-RS).