A vida é o mistério mais intrigante da humanidade, o tesouro mais precioso e protegido, a incógnita mais estudada e mais incerta. Em um mundo onde se criam tantas coisas inusitadas e fabulosas, a tentativa de produzir a vida é falha, e sempre será. O motivo é simples: o fôlego de vida não é obra humana.
Em contrapartida, embora não seja obra dos homens, é incontestável que a vida humana gera outra vida semelhante. Não como uma prepotência e independência, mas como um canal. A maneira que Deus escolhe gerar uma vida humana é através do próprio ser humano. E é incrível observar como um óvulo fecundado por um espermatozoide começa a se transformar.
Duas células vivas que se unem e dão origem a outras células vivas. E a vida continua as impulsionando, até que um coração começa a bater, um pulmão começa a se preparar para respirar e uma mãozinha se movimenta, sempre por causa dele: o fôlego de vida.
Como aceitar o argumento de que o aborto não interrompe a vida? Se não interrompe a vida, qual é o propósito? Se a vida ainda não está ali, qual a preocupação? Se é impedir que a gestação prossiga, o aborto chega atrasado e é inútil. Se há interrupção da vida, não há dúvidas sobre a gravidade de tal ato. Como considerar moral, ético e benéfico? Legalizar para que seja mais seguro? Por que não legalizamos os homicídios para que sejam mais humanos, menos dolorosos e sofredores, mais seguros e belos para ambas as partes? Patético, não é?
Milhões de mães desejam ansiosamente que o fôlego de vida seja soprado em seu ventre, outras milhões esperam que seja soprado em seu coração. Anos e anos na fila de adoção e a espera sonhada pelo milagre. E precisamos aceitar que a melhor solução para um bebê não desejado seja interromper a vida? É ilógico, é cruel, é sem cabimento, é desumano. O aborto não é resposta, sempre será um erro, um grave erro.
Tatiane Joslin, pós-graduada em Neurociência, Educação e Desenvolvimento Infantil, pastora e influenciadora digital sobre maternidade cristã, é autora do livro “Criação Bíblia Compatível” (Editora Vida).
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião