As notícias sobre os movimentos da Primavera Árabe, eleições e catástrofes envolvendo outros países foram tema da reunião do Conselho de Leitores da Gazeta do Povo. A editora-executiva do caderno Mundo, Marleth Silva, e o editor Célio Martins participaram da conversa.
Os dois explicaram que a equipe é uma das menores do jornal porque boa parte das reportagens vem de agência de notícias. Além de Célio, há um editor-assistente e um repórter. "As matérias feitas por nós são para aprofundar os assuntos, projetando as consequências dos fatos e possíveis desdobramentos para o Brasil", diz Célio. Marleth conta que o trabalho de reportagem também tenta dar voz à comunidade local do país que é notícia ou mesmo localizar paranaenses em países que passam por alguma situação de conflito. "No caso do terremoto no Japão, procuramos paranaenses que estavam morando lá. As agências ficam focadas no fato e aqui procuramos o interesse local."
Os conselheiros disseram que sentem falta de mais notícias sobre outros países. "São duas páginas, às vezes três e que não têm um lugar fixo. Por vezes o caderno me passa despercebido. Por que não se amplia o caderno?", sugeriu Cláudio Slaviero. Margareth Fuchs contou que, como professora, sempre usou o noticiário da editoria em sala de aula, o que fazia com que os alunos contextualizassem o assunto.
Também fazem parte do conselho Simone Cristina Lundgren, Maurício Poliquesi, Liziane Dranka Silva, Nelson Lambach II e Rodrigo Kanayama.