![O papel da iniciativa privada no front do combate à pobreza Casa pobre em Cruz Machado, Paraná.](https://media.gazetadopovo.com.br/2020/02/18170335/85cce300-83a6-11e9-8522-00505697492c-wp-960x540.jpg)
Como nunca antes, pelo menos não na história recente, o Brasil pôde acompanhar de perto o tamanho da potência criada quando todo o país se uniu para combater a propagação do vírus da Covid-19. É fato que existe um mundo pré e pós-pandemia. Mas foi durante esse hiato entre os dois mundos que a soma dos esforços entre as iniciativas pública e privada se mostrou essencial e valioso para o que queremos construir daqui para frente.
Passado o ápice da pandemia, e agora com o claro entendimento do poder e efeito do trabalho conjunto, os olhares se voltaram para entender como contribuir para apoiar resoluções de um dos principais desafios que acomete o Brasil e o povo brasileiro: o agravamento da pobreza, alargado, principalmente, pela crise da pandemia.
Ser pobre, antes e depois da pandemia, são coisas distintas. A desigualdade aumentou. Com isso, a inclusão produtiva se mostrou uma ferramenta de intervenção eficaz para combater e aliviar a pobreza e a miséria. Apoiar a geração de renda digna, via empreendedorismo ou empregabilidade, é uma das soluções a curto, médio e longo prazos para incluir pessoas em situação de vulnerabilidade econômica no mundo do trabalho, diminuindo sua exclusão social e aumentando a produtividade do país.
Como parte de uma empresa brasileira com mais de 20 anos de história e tradição, dividimos o sonho de erradicar a pobreza no Brasil por meio da inclusão produtiva e da união de esforços das esferas pública e privada. Há uma lente especial e prioritária para o crescimento compartilhado. Responsabilidade social exige engajamento coletivo, razão pela qual iniciativas que unem empresas e organizações em prol da inclusão produtiva têm potencial para endereçar muitas soluções para o problema. No final do dia, é bom e benéfico para todos, afinal, todos nós já entendemos que daqui para frente começou lá atrás.
Carlos Pignatari, diretor de Impacto Social da Ambev, é formado em Administração Pública pela FGV-SP com ênfase em política internacional e ambiental.
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