Já se passou o tempo em que ser sustentável se restringia a não desperdiçar água ou separar o lixo. Atualmente o termo sustentabilidade está presente e pode ser aplicado nos mais diversos setores da sociedade, seja na economia, na educação, na vida pessoal ou na administração pública.
Uma pesquisa da agência de relações públicas Cone Communication levantou que 91% dos consumidores globais esperam que as empresas busquem algo mais que apenas lucro. Ou seja, que conduzam seus negócios de maneira responsável e observando questões sociais e ambientais. Traduzindo: que as empresas sejam sustentáveis.
Mas e o que é ser sustentável na essência da palavra? Ser sustentável tem a ver com responsabilidade ambiental? Sim e não. Não necessariamente.
Sustentabilidade é o respeito aos valores que sustentam a sua, a minha e a vida de todo mundo
Um conceito correto e amplo de sustentabilidade está associado a soluções, caminhos e planos que busquem resgatar adoções de práticas sustentáveis na vida de cada pessoa e que atinjam uma melhora comum a todos. Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborados pela Cúpula das Nações Unidas em 2015, trazem essa atmosfera. Alguns desses pontos focam em igualdade de gênero, promoção do bem-estar e redução das desigualdades, por exemplo.
Sendo assim, é correto dizer que sustentabilidade é o respeito aos valores que sustentam a sua, a minha e a vida de todo mundo. Esses mesmos valores cabem no mundo corporativo, pois são eles também que sustentam o seu negócio. Ou seja, tem postura sustentável quem respeita esses valores.
Nossas convicções: As empresas, sua finalidade e o bem comum
E aqui entramos em um dos pontos fundamentais desta recategorização. É cada vez mais proeminente a necessidade de tomarmos decisões e atitudes que priorizem o todo. Agir com consciência, ética, espírito de coletividade e cumplicidade. Pensar em uma nova perspectiva para a vida comum, que traga equilíbrio entre as pessoas e o contexto social não é fácil, mas é o que alcança e faz sentido quando falamos da verdadeira preocupação com o próximo.
Finalmente, quando pensamos no futuro e em como estará o mundo, a lógica se inverte. Não temos mais de pensar no mudo que vamos deixar para nossos filhos, mas pensar nos filhos que nós vamos deixar para o mundo.
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