A nossa realidade brasileira, dominada pela pobreza, tem urgência em se profissionalizar. Quando isso não ocorre, intensificam-se o caos econômico e a miséria, aumenta o número de jovens despreparados, inabilitados, mas que têm de lutar pela sobrevivência. Daí o tão propalado empreguismo, os inevitáveis “parasitas” nas repartições públicas.
A estratégia da orientação vocacional direcionada fundamenta-se em informações profissionais iniciadas nas primeiras séries do ensino fundamental, concernente às habilitações profissionalizantes ou técnicas em nível médio ou pós-médio com possibilidades para o ensino superior, mestrado e doutorado, resultando em horizontes mais amplos para aqueles que realmente amam o estudo e a pesquisa. Da mesma forma, seriam propiciadas condições aos jovens de financiarem seus estudos superiores, visto que, ao término do ensino médio ou pós-médio, são profissionais devidamente habilitados.
O ensino profissionalizante atenua a exagerada demanda pelo vestibular
O ensino profissionalizante atenua a exagerada demanda pelo vestibular, levando-se em consideração que grande maioria dos jovens que concluem as nossas escolas técnicas federais julga-se satisfeita e até despreocupada em prosseguir estudos devido ao salário compensador – muitas vezes superior ao dos profissionais com curso superior –, como também (e principalmente) pelo ajustamento vocacional que conduz ao êxito profissional.
A mobilidade cultural, social e econômica, saudável no processo da sociedade, exige urgência em profissionalização. A qualificação acadêmica e, consequentemente, da universidade decorre do bom curso profissionalizante realizado. Em pesquisas efetuadas, constatamos que grande parte dos melhores acadêmicos de arquitetura, engenharia, odontologia, pedagogia e psicologia estão entre os que cursaram, respectivamente, Edificações ou Desenho Arquitetônico, Eletrotécnica, Prótese e Magistério, cursos profissionalizantes do ensino médio, de excelentes estabelecimentos educacionais como escolas técnicas federais, Colégio Estadual e Instituto de Educação do Paraná.
Assim, investir no ensino profissionalizante é contribuir para o futuro de nossos jovens e, por consequência, para a construção de um país melhor.
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