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Obras sem parar

Obras de escolas do governo do Paraná, que estão sendo investigadas pela Operação Quadro Negro. (Foto: Atila Alberti/Tribuna do Parana)

O governo do Paraná está inovando na gestão de suas obras para que elas aconteçam com rapidez, qualidade e atendimento às necessidades reais da população. Uma ação importante e moderna criada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior é o Banco de Projetos, que vai destinar R$ 350 milhões para licitar projetos executivos de grandes obras estruturais em todo o estado. A definição das obras prioritárias está sendo feita por uma força-tarefa do governo com a importante contribuição dos deputados estaduais, que conhecem a fundo as demandas das regiões que representam.

Para garantir celeridade ao processo, diversas estruturas do governo foram envolvidas num grupo de trabalho com profissionais multidisciplinares e também professores, mestres e doutores das universidades estaduais, para o estado dar conta da elaboração de dezenas de editais. O Banco de Projetos está em fase final de conclusão e será lançado em breve pelo governador. A meta é que a licitação da maioria dos projetos seja feita este ano e que muitas obras possam ser iniciadas já em 2020.

O governador instituiu um grupo de trabalho para dar andamento às obras de grande porte que foram paralisadas no passado

Até mesmo as rodovias do Anel de Integração, que estão sendo negociadas com a União para serem incluídas no pacote federal de concessões, terão trechos contemplados no Banco de Projetos para atender problemas urgentes. Neste caso, o investimento feito pelo governo do estado em projetos e em obras vai ajudar a reduzir as tarifas de pedágio e atender as demandas dos usuários.

O Banco de Projetos contemplará obras estruturais, rodovias importantes, hospitais, ferrovias, aeroportos, obras essenciais que vão orientar o Paraná para o futuro.

Mas não podemos planejar o futuro sem resolver problemas do passado. Em um levantamento feito pelo governo e entregue ao Tribunal de Contas do Estado no primeiro trimestre deste ano, foram identificadas 43 obras paradas em gestões passadas, sendo 30 de responsabilidade exclusiva do estado. Elas têm um custo total de R$ 280 milhões. O governo já investiu mais de R$ 100 milhões nelas.

Para o governador Ratinho Junior, obra é compromisso com a população. E sua paralisação é um desrespeito com os paranaenses e com o dinheiro público. O governador instituiu um grupo de trabalho para dar andamento às obras de grande porte que foram paralisadas no passado. Formado por representantes de várias secretarias e órgãos do estado e coordenado pela Casa Civil, o grupo será responsável por elaborar um plano de retomada e programar a conclusão das obras com a máxima prioridade possível. Já temos 27 obras com previsão de retomada e, agora, o grupo que formamos vai se concentrar em avaliar a questão orçamentária e jurídica de cada uma e estabelecer um cronograma rigoroso de trabalho para a finalização.

O grupo vai dar atenção especial às escolas envolvidas na Operação Quadro Negro. O governo já retomou 80% destas obras e agora dará prioridade total à conclusão delas. Dos 15 centros educacionais ligados à operação, nove estão prontos, três com a construção em andamento e outras três em nova licitação. No próximo ano letivo, todas estas escolas devem estar de portas abertas para receber os alunos. A primeira grande lição é: no Paraná, obra não pode parar mais.

Guto Silva é chefe da Casa Civil do governo do Paraná.

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