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No dia 5 de outubro, no primeiro turno das eleições, houve um grande vencedor: o desejo de mudança dos brasileiros. A grande maioria da população mostrou que não está satisfeita com os rumos do atual governo, e me deu a chance de ser o representante da mudança nesta segunda etapa, cujo ápice será no próximo domingo.

Primeiramente, peço licença para reafirmar um agradecimento que fiz na última segunda-feira, quando estive em Curitiba. Agradecer a cada um dos paranaenses pela extraordinária votação dada a mim, neste estado onde tive praticamente metade dos votos. Ao lado do governador reeleito Beto Richa, um dos mais bem preparados homens públicos de sua geração, e do senador reeleito Alvaro Dias, o mais votado do país e extraordinária liderança do Congresso, estou pronto para fazer o governo que os brasileiros esperam.

Nas últimas duas semanas, recebemos o apoio de várias forças que se colocaram como opção aos brasileiros no primeiro turno, como Marina Silva. Renata Campos e os filhos de meu saudoso amigo Eduardo Campos também anunciaram seus votos e confiança em mim em um belíssimo ato no Recife.

Cada vez mais, não somos a opção de um partido ou de uma aliança, mas sim de um movimento mudancista, que pretende recolocar o país nos rumos da ética e da eficiência. Não é possível continuarmos acompanhando passivamente o Estado nacional aparelhado, com 39 absurdos ministérios que pouco entregam, e desvios de toda ordem na nossa maior empresa, a Petrobras.

Na economia, serei o presidente do emprego, que resgatará o nosso crescimento econômico e terá tolerância zero com a inflação. Credibilidade e planejamento são fundamentais para que retornem os investimentos externos, que nos ajudarão a transformar a logística do país. Uma questão central para o agronegócio paranaense, por exemplo. Como o produtor sabe, da porteira para dentro, vai tudo bem. Da porteira para fora, falta quase tudo...

Duas questões são urgentes e precisam da atenção direta do governo federal, que hoje vem sendo omisso. A saúde, que sofre com uma crise de gestão e de recursos, e a segurança pública, com o país abismado com os 56 mil homicídios anuais. Caso eleito, vamos implantar uma Política Nacional de Segurança Pública e assumir a responsabilidade de coordenar o sistema. Além disso, terei a educação como minha maior prioridade, segundo o que fiz em Minas, onde hoje temos a melhor educação fundamental do Brasil.

Por fim, permito-me assumir um último compromisso com os paranaenses. Serei o presidente da República que irá reconciliar o governo federal com o estado, prejudicado como nenhum outro pela visão mesquinha da política. Farei com que os próximos quatro anos valham por oito. E, juntos, poderemos iniciar um novo ciclo de desenvolvimento – consistente, equilibrado e sustentável, com mais justiça e equidade para todos os brasileiros.

Aécio Neves, senador (PSDB-MG), é candidato à Presidência da República.

Nota da Redação: em 6 de outubro, a Gazeta do Povo entrou em contato com as assessorias de imprensa dos candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff, oferecendo a ambos o espaço para um artigo de opinião nesta página, no domingo anterior ao segundo turno. No dia 15 de outubro, a assessoria da candidata Dilma informou que abriria mão do espaço, motivo pelo qual publicamos hoje apenas o texto de Aécio Neves.

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