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Se Donald Trump voltou a governar a maior democracia do mundo, por que não acreditar no retorno de Jair Messias Bolsonaro? Trump sofreu perseguição implacável da Justiça, mídia e quase levou uma bala de fuzil na cabeça. Não fosse aquela viradinha para o lado, como estaria o mundo hoje? Passou de raspão na orelha e a partir daí veio a vitória avassaladora nas urnas e o retorno triunfal à Casa Branca. Bolsonaro também quase perdeu a vida. Uma facada que até hoje gera muitas dúvidas e interrogações sobre quem realmente estava por trás de Adélio. Histórias semelhantes que nos enchem de esperança em dias melhores.
Hoje, olhando 2026 no horizonte, parece pouco provável imaginar o retorno de Bolsonaro, nosso Capitão de volta ao Palácio do Planalto. Sem passaporte, sem direitos políticos, perseguido por tudo aquilo que não fez. Mas para Deus não existe o impossível e cremos em sua força Suprema, capaz de eliminar todos os obstáculos do caminho.
Para mim, Bolsonaro segue sendo nosso plano A, B e C. Não há outro líder conservador com seu carisma e potencial eleitoral. O mundo está girando cada vez mais rápido e podemos ter boas novas quando menos esperarmos
A verdade é que essa gestão começou a cair assim que foi eleita. Um homem que estava preso por corrupção foi descondenado e o sistema agiu de todas as formas para beneficiar um lado da disputa. De volta à cena do crime, a esquerda vem abusando da paciência e da boa vontade dos brasileiros, povo pacífico e batalhador por natureza. A cada dia que passa, vamos desmascarando a esquerda, mostrando a verdadeira face desse desgoverno.
O emblemático caso do Pix e da proposta do governo federal em monitorar as contas de milhares de trabalhadores humildes é o nosso novo grito de independência. Como bem pontuou meu colega Nikolas Ferreira no histórico vídeo, “ou paramos Lula, ou Lula vai parar o Brasil”. A direita teve um grande êxito ao furar sua bolha ideológica e dialogar com todos os setores da sociedade. Conseguimos reunificar o país! É exatamente isso que precisamos seguir fazendo. Chega da política nefasta do “nós contra eles”.
É exatamente por isso que o PT e o STF querem tanto regular as redes sociais. Porque elas funcionam como canais diretos entre o emissor e o receptor da informação, sem a necessidade de intermediários. Lula prometeu picanha, entregou abóbora. Garantiu um governo transparente, impôs sigilo de 100 anos para os gastos exorbitantes de Janja.
Jurou que o custo de vida ia baixar e estamos recebendo a maior carga tributária do mundo após a Reforma Tributária. Sem falar no aumento e na criação de novos impostos. Importar aquela roupinha da China também ficou mais caro. Salgado mesmo está o preço dos alimentos. Quem vai ao supermercado paga cada vez mais e volta com menos produtos. Mexeu no bolso de um, mexeu com todos. É o fantasma da inflação rondando nossas vidas.
São essas contradições que precisamos mostrar para a população e que podem levar ao retorno de Bolsonaro. Revelar que os assentados da reforma agrária não aguentam mais serem tratados como massa de manobra do MST. Que eles exigem respeito, dignidade e o título de propriedade que o Incra se nega a conceder. Que na gestão Bolsonaro foram entregues mais de 400 mil títulos para pequenos produtores rurais.
Que os povos indígenas seguem morrendo de fome e desnutrição às dezenas como nunca antes em nossa história, confinados em reservas que equivalem a diversos países da Europa. Sem saúde, assistência técnica ou liberdade para poderem empreender em suas próprias terras. Todos devem ter o direito à prosperidade. Mas isso é impossível no governo que fomenta a miséria como estratégia eleitoral, uma nova espécie de voto de cabresto.
Artistas que antes cantavam para salvar a Amazônia tomaram chá de sumiço quando o Brasil bateu todos os recordes de queimadas. Não podemos deixar que as pessoas esqueçam que, em 2024, literalmente sufocamos em meio a tanta fumaça. Coincidentemente, o ano em que mais se distribui dinheiro via Lei Rouanet.
Para além das críticas a essa desastrosa administração, a direita tem muito do que se orgulhar e mostrar sobre os quatros anos em que governamos o Brasil. Nunca se reduziu tantos impostos como no governo Bolsonaro, que teve no ministro da Economia, Paulo Guedes, um verdadeiro gestor. Lei da Liberdade Econômica como forma de fomentar o empreendedorismo e acabar com a burocracia, criação do PIX, estímulo para as empresas enfrentarem o lockdown, ampla proteção social por meio do Auxílio Brasil durante a pandemia, farta distribuição de vacinas, redução da máquina pública através do corte de ministérios, estatais dando lucro. Sabemos onde e quando erramos, principalmente na estratégia de se comunicar. Tivemos muitas notícias positivas que acabaram não chegando ao conhecimento das pessoas.
Para mim, Bolsonaro segue sendo nosso plano A, B e C, e a esperança de seu retorno permanece. Não há outro líder conservador com seu carisma e potencial eleitoral. O mundo está girando cada vez mais rápido e podemos ter boas novas quando menos esperarmos. Fé e otimismo é o que nos move. Nunca, jamais, em momento algum, desistiremos do Brasil.
Luciano Zucco, deputado federal pelo PL, é líder da oposição na Câmara dos Deputados.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos