O eleitor de Ponta Grossa desmontou a grande farsa vendida por nossos adversários de que não haveria segundo turno. Mais da metade dos eleitores (contando com os votos nulos e brancos) se posicionou contra a reeleição de um prefeito que fez tão pouco. Tudo indica que o eleitorado voltará às urnas para confirmar esta recusa de uma administração baseada em promessas não cumpridas, em obras não realizadas, em muita maquiagem para enganar o eleitor. O segundo turno é, portanto, uma conquista para a cidade, pois permitirá que as inverdades sejam desfeitas em um debate sincero para que o povo escolha um projeto de desenvolvimento local.
Seguindo a estratégia da velha política, a mesma que levou a esta crise nacional de valores éticos, aqueles que endividaram a cidade querem reduzir a discussão a um embate entre duas ideologias. Mas nem no primeiro e muito menos no segundo turno são bandeiras partidárias que definem o resultado eleitoral. É o perfil dos candidatos que está em jogo agora. De um lado, temos as pessoas de sempre, que se julgam donas de Ponta Grossa e ignoram os problemas dos cidadãos e da cidade. De outro lado, há a nossa candidatura, nascida do contato com as pessoas, sustentada por uma equipe técnica que vem discutindo as soluções inovadoras.
A cidade precisa de um prefeito que pare de viver num mundo de faz-de-conta
Com relação às duas chapas, o eleitor sabe quem não fez. Quem se apropriou eleitoreiramente de obras de outras administrações, quem usa as armas da difamação, do ataque pessoal e do ódio para tentar destruir as novas lideranças. Tenho orgulho de ser ficha limpa, de nunca ter pactuado com a corrupção, posicionando-me sempre com coragem a favor de medidas de combate aos que roubam o povo.
Por isso, tenho condições plenas de tirar a cidade de Ponta Grossa da grande crise pela qual ela passa. A cidade precisa de um prefeito que pare de viver num mundo de faz-de-conta e ataque quatro grandes frentes.
A primeira é a redução dos gastos públicos e a otimização na aplicação dos recursos. De imediato, vamos cortar 50% dos cargos comissionados, muitos criados pela atual administração, destinando esse dinheiro para os projetos mais urgentes em áreas prioritárias, como a da saúde. Alguns contratos da prefeitura serão revistos para economizar o dinheiro de investimento.
Em segundo lugar, viabilizar os programas em funcionamento precário. Muitos programas importantes, e que vêm de outras administrações, estão sofrendo descontinuidade, por falta de investimento e de atenção. Vamos garantir que eles funcionem bem, sem interrupções e com os meios necessários, para que a população não sofra.
Também é preciso descentralizar os serviços e incentivar o fortalecimento das iniciativas locais. Ponta Grossa cresceu de forma desordenada e é preciso agora ocupar os vazios urbanos, incentivar o comércio e a pequena e média indústria local, áreas que mais geram emprego, fazendo o dinheiro circular na base da pirâmide social, em um plano homogêneo de crescimento e de ocupação urbana.
E, por fim, canalizar para a cidade os recursos públicos (estaduais e federais) que ela merece. Grande polo industrial, agrícola e universitário, Ponta Grossa é uma das cidades que mais produzem riqueza no Paraná. Ela não pode ser tratada de forma desprestigiosa, dependendo de “acordões” eleitorais. Vamos dar protagonismo para a cidade.
É isso que os cidadãos de bem querem. É isso que me comprometo a fazer.