Depois de quase 12 anos de uma administração distante da sociedade, autoritária e pouco transparente, os maringaenses finalmente têm uma grande oportunidade de mudar o destino da cidade. Cansados de serviços públicos de má qualidade, os contribuintes já não suportam mais pagar impostos altos sem o retorno do município.
Também não querem mais que o dinheiro público continue sustentando um gigantesco grupo político na prefeitura, com 515 cargos de confiança que custam mais de R$ 25 milhões por ano. Isso é um desrespeito ao servidor de carreira, que nem sequer recebe vale-alimentação e muitas vezes ainda é humilhado por apadrinhados sem condições técnicas para ocupar cargos importantes. Quando assumir a prefeitura, vou reduzir esse número para 150, com economia de R$ 80 milhões em quatro anos de mandato.
Meu compromisso é fazer uma administração mais técnica e menos política
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Leia o artigo do candidato Silvio Barros (PP)Falta, ainda, transparência nos atos da administração. O contrato da coleta de lixo, por exemplo, vai custar R$ 30 milhões por ano. Se o mesmo serviço fosse feito pelos servidores municipais, não custaria mais de R$ 14 milhões. O Observatório Social criticou a licitação, o Ministério Público denunciou e a Justiça suspendeu o contrato em primeira instância. Apesar da importância do tema, os vereadores nem sequer foram consultados sobre a contratação. Eu vou suspender esse contrato lesivo ao município.
Situação ainda mais grave é a da concessão do transporte coletivo, que o grupo que está no poder entregou para uma empresa operar até 2051. Hoje a concessionária não tem cobradores e mesmo assim o serviço é caro e ruim. A licitação feita em 2011 está sendo investigada pelo Gaeco e já teve até prisões, conduções coercitivas e buscas e apreensões. Se a Justiça confirmar as irregularidades, vou rescindir esse contrato e abrir uma licitação técnica e transparente para implantar um novo modelo de transporte coletivo, que atraia passageiros pela boa qualidade dos serviços e ajude a reduzir o número de carros nas ruas.
Apontei apenas alguns casos que demonstram a total falta de comprometimento da administração com os interesses públicos. A desfeita com a opinião pública é uma marca do grupo que comanda a cidade. Obras são feitas sem planejamento e discussão com a população e a política visa mais os negócios que o atendimento ao contribuinte. A cidade tem mais de 3 mil pessoas na fila por uma consulta especializada e mais de 4 mil crianças à espera de vaga nas creches da prefeitura.
Meu compromisso com os maringaenses é fazer uma administração mais técnica e menos política, priorizando as pessoas e não os negócios voltados a pequenos grupos. Teremos um Conselho de Gestão Fiscal, formado por especialistas independentes e sem vínculo partidário, que vai acompanhar a aplicação dos recursos públicos. Isso vai garantir o mais absoluto equilíbrio fiscal.
Também vamos combater a corrupção de forma implacável. O Observatório Social indicará quem vai comandar a Secretaria de Controladoria e Gestão. Não vai ser nenhum partido ou grupo político. É assim, com inovação e transparência, que vamos administrar Maringá.
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