Em 2010 reunimos alguns amigos, indignados com a quantidade de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos recebidos, e concluímos que, de alguma forma, deveríamos nos mobilizar para melhorar essa situação.
De imediato, identificamos o seguinte cenário: problemas na gestão pública, um Estado inchado e intervencionista e a necessidade de atrair novas lideranças.
A política seria o caminho democrático para realizarmos as mudanças que julgávamos necessárias, e o nosso desafio passou a ser engajar pessoas neste projeto e construir uma ferramenta que nos permitisse realizar essas transformações.
Foi assim que surgiu o Novo. O partido foi fundado em 2011 por 181 cidadãos, de 35 profissões diferentes. O Novo nasceu com características bastante distintas dos outros 32 partidos existentes no Brasil. As diferenças ficam claras na origem, no estatuto e na proposta.
O engajamento das pessoas no projeto baseia-se na aceitação e na afinidade que estas têm com as ideias e com os valores defendidos, e não em um único expoente ou em algum grupo de interesse.
O estatuto, por sua vez, define regras para o funcionamento do partido que julgamos fundamentais, como: a separação da gestão pública da gestão partidária; o estabelecimento de metas e compromissos de atuação parlamentar para os candidatos do Novo; e o fim de mais de uma reeleição para o mesmo cargo no Legislativo.
Por fim, a nossa proposta é, sem dúvida, o principal diferencial do Novo. Acreditamos que o indivíduo é o melhor gestor da sua vida e dos seus recursos. Que o Estado não nos fornece nada de graça. O único criador de riqueza é o indivíduo, e todos os serviços públicos são pagos com o dinheiro dos nossos impostos. Para construirmos uma sociedade mais próspera, devemos limitar a atuação do Estado às áreas essenciais, priorizar a educação básica e devolver poder ao cidadão. Esta é a proposta do Novo.
Neste últimos três anos e meio, trabalhamos para cumprir todas as obrigações legais para o registro do partido. Coletamos mais de 1 milhão de fichas de apoio, montamos nove diretórios estaduais temos um grande número de cadastrados no estado do Paraná , e em julho protocolamos nosso pedido formal no TSE. Em paralelo, divulgamos nossos valores e posicionamentos nas mídias sociais e através do site do Novo. Neste período, respondemos mais de 12 mil e-mails pelo nosso "fale conosco", recebemos mais de 25 mil cadastros em nosso site e, mesmo sem o registro definitivo, somos o terceiro partido com maior número de fãs no Facebook, com mais de 700 mil seguidores no momento. Após o término das eleições, iniciamos um ciclo de palestras por algumas das principais capitais do Brasil, e realizaremos hoje um evento em Curitiba.
Apesar de todos esses avanços, ainda estamos na fase inicial do projeto. Nossos desafios são cada vez maiores. Precisamos continuar divulgando nossas ideias e promover o engajamento das pessoas em torno do projeto. Desta forma, reuniremos pessoas com o mesmo objetivo, isto é, deixar um país melhor para as próximas gerações.
O Novo pretende ser uma marca que represente a inovação, a seriedade e a qualificação na política.
João Dionísio Amoêdo, engenheiro civil e administrador de empresas, é presidente do Novo.
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