O progresso também trouxe seus efeitos colaterais. Observa-se que a concentração da população no meio urbano, o desenvolvimento de produtos e o consumo exacerbado contribuem, e muito, para o aumento da geração de resíduos. Por causa desta situação, o impacto generalizado causado ao meio ambiente vem se agravando dia após dia. Dentre os problemas que acompanham a humanidade há séculos está a geração de resíduos sólidos.
Nada é mais importante que pensarmos em moldar um futuro sustentável
- Resíduos sólidos, sem solução (artigo de Flavia Thomaz Soccol, publicado em 29 de julho de 2015)
- A água nossa de cada dia é um direito (artigo de Rafael Filippin, publicado em 15 de fevereiro de 2015)
- A crise da água e as perspectivas futuras (artigo de Marcelo Buzaglo Dantas, publicado em 17 de janeiro de 2015)
Deparamo-nos com diretrizes e legislações que buscam trazer questionamentos, sensibilização, mudanças comportamentais e, acima de tudo, o despertar da sociedade para nossa atual realidade. Precisamos, porém, analisar nossos atuais sistemas de produção e consumo, além de ter ciência de que os mesmos não suportarão por mais tempo o ritmo imposto. É preciso observar os padrões de sustentabilidade necessários para a manutenção saudável de nossa qualidade de vida. Devemos, cada vez mais, buscar a elaboração e a implementação de sistemas que visem à redução da geração de resíduos, a reciclabilidade e/ou uma destinação final adequada.
Além disso, no mundo interconectado em que vivemos – e devido à necessidade urgente de reduzir o consumo de água e de energia – nada é mais importante que pensarmos em moldar um futuro sustentável, pois empresas e cidadãos que não se colocarem como participantes ativos estarão fadados a não participar de uma nova forma de fazer negócios. Devemos buscar um equilíbrio entre o desenvolvimento e a proteção ao meio ambiente. Realmente não existe fórmula mágica para pôr em prática essas ideias, contudo existem princípios, práticas e pontos de partida.
No “real” mundo real, o maior risco de colapso é a negação; portanto, necessitamos urgentemente colaborar “além das fronteiras”. O statu quo se tornou insustentável!