A maioria absoluta da nação aguarda confiante no cumprimento das normas da Constituição Federal, o desfecho da grave crise que assola o país desde o início de 2015.
Acima do que venha a acontecer a hora é de conciliação, concórdia e esquecimento do passado, a fim de que a gigantesca mobilização da sociedade dê suporte à obra da reconstrução que tudo indica estará nas mãos de Michel Temer.
É necessária a adoção de medidas corajosas capazes de reverter o processo de gigantismo do Estado
É inegável que a maioria do povo brasileiro, e tal expectativa se confirma nas recentes pesquisas de opinião pública, anseia por uma mudança urgente na gestão dos negócios da República.
Com o provável afastamento temporário da presidente,Temer terá pela frente uma tarefa gigantesca, mas ao mesmo tempo a oportunidade ímpar de fazer história no comando de um barco avariado que navega num oceano de águas turvas e revoltas.
A expectativa da sociedade é que o presidente anuncie nos momentos iniciais de seu governo um conjunto de medidas de curtíssimo prazo, visando imprimir nova dinâmica à gestão da República federativa, tão malbaratada que foi nos últimos anos.
Uma das incumbências do futuro presidente será arregimentar as forças políticas, produtivas e pensantes para a grande batalha da reconciliação e do recomeço.
Entidades representativas do setor produtivo, a exemplo da Associação Comercial do Paraná, que sempre porfiaram pela ética e transparência na política, denunciando com destemor a corrupção, atribuem seu voto de confiança ao novo governo, encarecendo que o encaminhamento das reformas tributária e trabalhista, primeiras de uma longa lista, tenha prioridade na pauta imediata do governo.
É necessária a adoção de medidas corajosas capazes de reverter o processo de gigantismo do Estado, além da redução do excesso de regulamentação sobre a economia e a vida do cidadão comum. Quanto maior o Estado, mais a sociedade será chamada a contribuir para seu custeio, o que significa mais impostos, mais dependência estatal e menos vigor na economia, vícios que acabam privilegiando as grandes corporações em detrimento do empreendedorismo.
Um Estado gigante escraviza a população e desestimula o crescimento sustentável das empresas. A carga tributária vem crescendo ano após ano. O brasileiro trabalha em média cinco meses anualmente para sustentar o Estado perdulário. É preciso dar um basta a isso. Medidas pontuais, mas de forte caráter simbólico para a população devem ser tomadas de imediato.
Entre elas a eliminação de ministérios, fechamento de embaixadas abertas em países sem a menor importância econômica ou estratégica para o Brasil, corte do número de cargos em comissão, suspensão de concursos públicos postergáveis, fim do abuso do transporte aéreo por ministros e funcionários e economia nas diárias de viagem, além das medidas de maior abrangência macroeconômica já em avaliação.
A nação é consciente e participativa e, mais uma vez, saberá corresponder ao esforço de correção dos rumos da economia para que o país recupere o tempo perdido e volte a crescer.
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