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 | Daniel Castellano/Arquivo Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/Arquivo Gazeta do Povo

Na semana em que celebramos o Dia do Carteiro e os 356 anos do serviço postal no Brasil, em 25 de janeiro, foi triste depararmo-nos com o texto “Carteiros mentirosos”, escrito pelo colunista Flavio Quintela na Gazeta do Povo de 22 de janeiro. Que indelicadeza do autor, para dizer o mínimo, referir-se a toda uma categoria de trabalhadores com uso do adjetivo “mentirosos”. Temos mais de 57 mil carteiros, que percorrem, a cada dia, 671 mil quilômetros em 5.570 municípios brasileiros. São quase 17 voltas ao redor da Terra. Creditar a esse profissional uma questão pontual de não entrega nos soa um tanto quanto superficial e leviano.

Felizmente, opiniões dessa natureza são minoria entre a população. É grande o respeito dos brasileiros por esses homens e mulheres que conectam a nação, seja no dia a dia dos grandes centros urbanos ou nas pequenas cidades do interior, vilas e comunidades ribeirinhas, aonde ninguém mais chega, só os Correios.

O segmento de encomendas não faz parte do monopólio postal

Somos uma empresa pública e mantemos canais de relacionamento à disposição de nossos clientes. O usuário que desejar obter qualquer informação a respeito de serviço ou produto, ou registrar reclamação, pode entrar em contato pela Central de Atendimento dos Correios, pelo telefone 0800-725-0100, ou pelo Fale com os Correios.

O segmento de encomendas não faz parte do monopólio postal. No Brasil, hoje, há mais de 200 operadores, que vão desde empresas mundialmente conhecidas até pequenas startups. Entregamos, diariamente, mais de 1 milhão de encomendas em todo o país com índice de qualidade de 99% – ou seja, a cada 100 objetos, 99 são entregues rigorosamente dentro do prazo, porcentual que é, inclusive, superior ao de conceituados operadores internacionais.

Flavio Quintela:Carteiros mentirosos (22 de janeiro de 2019)

Leia também:A reinvenção dos Correios (artigo de Carlos Roberto Fortner, publicado em 28 de abril de 2018)

Como já informado ao colunista, por e-mail e por comentário feito na própria coluna, os Correios continuam à disposição para apurar pontualmente o que ocorreu com a entrega do objeto em questão e que motivou o texto de 22 de janeiro. Reiteramos que entre em contato com a empresa por meio dos canais oficiais, indicando o código de rastreamento.

Katia Salina é assessora de imprensa dos Correios.
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