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Mais uma vez, os americanos mandaram um recado claro ao establishment progressista: não somos marionetes. Donald Trump venceu as eleições de 2024, superando Kamala Harris e todos os seus apoiadores da elite cultural com sua agenda saturada de “inclusão” e “justiça social”. Dessa vez, porém, a vitória não foi só sobre um candidato adversário, mas sobre todo o aparato da cultura woke que insiste em sufocar o espírito americano e, mais que isso, em ditar como ele deve viver, pensar e até sentir.
Kamala Harris foi a candidata da nata de Hollywood, dos músicos “conscientes”, das grandes universidades e dos influencers mais badalados das redes sociais. Cada passo de sua campanha foi como um roteiro bem ensaiado, com estrelas de cinema, astros da música pop e acadêmicos progressistas exaltando sua “visão” iluminada e progressista. Para os membros dessa elite cultural, o americano comum não é um indivíduo com o direito de pensar e escolher por si mesmo; ele é apenas um receptor passivo daquilo que eles decidem que é “certo” ou “aceitável”. Mas a resposta veio nas urnas: o americano médio, aquele que trabalha duro, paga impostos, quer segurança e valoriza suas liberdades, já se cansou dessa ladainha.
A cultura woke é uma máquina incansável de buscar problemas onde não existem. Cada interação social, cada cena de um filme, cada letra de música é dissecada para encontrar qualquer traço de “preconceito”, “opressão” ou “intolerância”
A derrota de Harris, apoiada por todos os grandes nomes da mídia, expõe a desconexão completa das elites culturais com a realidade do povo americano. Essa gente acredita que, só porque têm milhões de seguidores ou colunas em grandes jornais, têm o direito de impor sua agenda, calando vozes discordantes e atacando quem ousa pensar diferente. A ironia é que, ao mesmo tempo em que pregam “tolerância” e “diversidade”, esses mesmos defensores da cultura woke se transformaram nos maiores censores de nossa era.
A cultura woke trouxe consigo alguns dos aspectos mais sufocantes e contraditórios do que o politicamente correto já produziu. Vamos explorar três desses pontos:
A censura à liberdade de expressão – Sob a desculpa de “proteção”, palavras e gestos são policiados e, muitas vezes, até carreiras são destruídas por comentários descontextualizados ou piadas feitas em um tempo em que a sociedade era menos paranoica. Nas redes sociais, o tribunal woke julga e condena, com artistas e músicos “engajados” ditando o que é aceitável e atacando qualquer um que discorde deles, como se fossem os árbitros morais da nação. O americano médio quer se expressar livremente sem o medo constante de ser cancelado.
Doutrinação nas escolas – A interferência da agenda woke começa cedo, nas escolas, onde pais preocupados são cada vez mais ignorados ou até desacreditados por questionarem o conteúdo ideológico imposto às crianças. Quem não quer que o filho aprenda sobre temas complexos e, muitas vezes, impróprios para a idade, é rotulado como “intolerante” ou “desinformado”. Tudo isso é um esforço descarado para moldar a visão de mundo das novas gerações, preparando-as para aceitarem a ideologia woke como verdade inquestionável.
A agenda de identidade acima do mérito – Na visão da cultura woke, as características de uma pessoa, como raça, gênero e orientação sexual, estão acima do mérito e da competência. Em vez de focar em habilidades e qualificações, a sociedade woke prefere promover a “diversidade” superficial, como se cada indivíduo devesse se definir apenas por suas características externas. Esse modelo reduz a meritocracia a um conceito “opressor”, transformando o talento e o esforço individual em meras formalidades. O americano médio, que batalha para conquistar seu espaço, sente-se desrespeitado ao ver o mérito sendo colocado de lado em nome de uma diversidade artificial e forçada.
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Mas o problema não termina aí. A cultura woke é uma máquina incansável de buscar problemas onde não existem. Cada interação social, cada cena de um filme, cada letra de música é dissecada para encontrar qualquer traço de “preconceito”, “opressão” ou “intolerância”. Aqueles que não se ajustam imediatamente a essa nova moralidade imposta, mesmo sem maldade, são marcados como “intolerantes”. Essa chatice sufocante, em que tudo deve ser politicamente correto e ninguém pode ter um pensamento fora da cartilha woke, é o que está afastando as pessoas.
Trump, por outro lado, soube ouvir a exasperação de um público que está farto dessas imposições. Sua vitória representa um grito coletivo contra a opressão cultural. Ele oferece uma visão de país onde as pessoas têm a liberdade de pensar por si mesmas, de errar, aprender e crescer sem o medo de ser envergonhadas publicamente. Os americanos querem sua cultura, sua liberdade, sua simplicidade de volta – algo que as elites culturais, trancadas em suas bolhas de superioridade, jamais entenderão.
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O establishment woke acredita que a cultura americana deve ser redefinida e remodelada para se ajustar aos seus padrões de “inclusão”. Mas o americano médio não está interessado em ter sua cultura esculpida pelas mãos de estrelas de cinema e músicos pop que nunca saíram da bolha de privilégios. Ele quer uma cultura que o respeite, uma sociedade que o valorize pelo que ele é e pelo que ele faz, e não pela “causa” que ele abraça publicamente.
Essa eleição deixa claro que, para o povo americano, os valores tradicionais ainda importam. A liberdade de expressão, o respeito pelas diferenças reais (não impostas) e o direito de criar seus filhos com seus próprios valores são tesouros que nenhuma elite cultural pode roubar. O americano mostrou não ser uma marionete para ser manipulada pelo último hit da cultura woke, e mostrou isso com força nas urnas. Com essa vitória, o recado está dado: o americano voltou ao comando, livre das amarras e da hipocrisia da cultura woke.
E o Brasil, de olhos bem abertos para essa realidade, segue a passos largos o mesmo caminho. Em 2026, as urnas brasileiras serão a prova real de que a paciência do povo com o autoritarismo das elites culturais também está chegando ao fim.
Lucas Santos é cientista político e presidente NOVO Paraná.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos