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Existe uma triste máxima no Brasil que o ano só começa mesmo depois do Carnaval. E a ressaca desse ano será mais difícil de curar. O que vimos durante os festejos foi de arrepiar. Teve escola de samba demonizando os policiais, cantora de axé enaltecendo marginal e logo em seguida chorando em rede social pelo colar roubado, músico de banda famosa sendo esfaqueado com direito a vídeo gravado e muitos outros absurdos país afora.
Quem tiver condições volta a trabalhar, quem ficou doente terá que procurar ajuda médica. É que os casos de dengue e Covid devem explodir nos próximos dias, um imenso desafio para as equipes de saúde, que certamente precisarão ser reforçadas.
Por tudo isso e pelo futuro das próximas gerações, temos o dever cívico de ir às ruas.
No entanto, o maior desafio será o povo acordar para o fato de que estamos caminhando a passos largos para uma ditadura. Qualquer regime ditatorial tem início pela eliminação de todo e qualquer tipo de oposição. Nos últimos dias, estive ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o maior alvo desse sistema corrupto e parasitário.
Nunca é demais lembrar que a luta contra a corrupção no Brasil deu uma guinada quando ela ameaçou alcançar membros do Judiciário. De lá para cá, tudo ruiu. Os responsáveis pelo maior escândalo de corrupção do planeta foram descondenados e um deles retornou à presidência. Empresas que admitiram a participação nos esquemas tiveram suas multas bilionárias suspensas pela caneta de um único juiz.
Temos visto uma sucessão de ilegalidades, arbitrariedades e abusos sendo cometidos por aqueles que deveriam zelar pela Constituição e pelo devido processo legal. O Estado policialesco está instalado no país.
Por tudo isso e pelo futuro das próximas gerações, temos o dever cívico de ir às ruas no último domingo do mês, dia 25 de fevereiro, para mostrar ao mundo que nossas preocupações são reais. Em São Paulo, o ato em Defesa do Estado Democrático de Direito terá a presença do presidente Jair Bolsonaro. Estarei junto até o fim lutando por Deus, pátria, família e liberdade. Assim como a fênix, a ave da mitologia que renasce das cinzas, daremos novamente início ao processo de reconstrução do Brasil.
Luciano Zucco é deputado federal pelo PL-RS.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos