Em períodos eleitorais é costume que os cidadãos vejam candidatos aos cargos majoritários travestidos de super-heróis, aspirantes ao cargo – neste caso, a prefeito – que têm soluções para tudo, são onipresentes, estão em todos os lugares e tudo veem, adotando uma postura professoral que é presunçosa e revela aversão ao trabalho em equipe. O resultado de governos centralizadores é catastrófico, mostra a história.
Foi na contramão dessa tendência que construímos a nossa candidatura, eu e meu vice, o dr. João Guilherme. Nosso programa é simples, com propostas básicas naquilo que realmente são as necessidades mais urgentes da população: saúde, segurança, educação, transporte coletivo e mobilidade. É isso que as pessoas querem de imediato do poder público. Não aquilo que eu ou meu vice achamos. A nossa candidatura é construída assim, em sintonia com o que os cidadãos e cidadãs nos cobram, pois, afinal, esse é o mandamento mais importante de um agente público: ouvir e respeitar.
Vamos valorizar os servidores municipais pela competência e não pelo engajamento político
A experiência para reerguer Curitiba
É necessário saber gastar, para que não falte onde é necessário. E também ter portas abertas para buscar mais recursos para a cidade
Leia o artigo do candidato Rafael Greca (PMN).O segundo mandamento – talvez tão importante quanto o primeiro – é ter humildade para reconhecer que os planos de governo não podem ser aquela profusão de “propostas” despejadas abundantemente no horário eleitoral. Os cofres públicos não são compatíveis com promessas infinitas. Existe a responsabilidade fiscal, que é uma questão legal, e a responsabilidade administrativa, que é muito mais afeita à natureza ética do governante.
É claro que deve haver planejamento na administração pública. Não pode haver improvisos. Mas há de se reconhecer que muitos problemas que o prefeito enfrenta têm de ser resolvidos com a ajuda da população. Caso contrário, ele se torna um ditador. Os nossos tempos não comportam mais “déspotas esclarecidos”. O nosso hoje tem de ser colaborativo. É por isso que nós vamos fazer uma adminstração absolutamente transparente, sempre ouvindo o cidadão e a cidadã. Essa é a melhor fórmula para não errar.
Outra aspiração popular, esta de caráter imaterial, é a honestidade. O que deveria ser óbvio tem sido exceção na vida pública, há de se reconhecer. Nesse aspecto, o nosso compromisso é, em primeiro lugar, de cortar cargos comissionados. Não haverá nepotismo direto, cruzado ou de qualquer espécie em nossa administração. Não lotearemos cargos para atender a composição política.
O toma-lá-dá-cá será banido da nossa gestão. A população não aguenta mais ver denúncias de corrupção. Porque a conta sempre há de ser paga pela sociedade. Felizmente vivemos um momento inédito na nossa história, com a prisão e condenação de corruptos. A exposição dos agentes da corrupção está provocando uma mudança nas práticas políticas, empresariais e da administração pública. Desde o começo nós nos engajamos nesse movimento, porque entendemos que a sociedade é a personagem transformadora dessa história.
A escolha da nossa chapa é a garantia de que Curitiba não reviverá velhas práticas que privilegiam grupos há muito incrustados no poder. Vamos valorizar os servidores municipais com o critério da competência e não pelo engajamento político. O engajamento tem de ser com o trabalho.
É assim que vamos fazer uma Curitiba inovadora, justa e colaborativa. A gestão inteligente é saber ouvir para saber fazer. É saber reunir para saber construir.
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