Evento na Unicamp foi cancelado após protestos.| Foto: Unicamp / Antoninho Perri / Antonio Scarpinetti
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Universidades israelenses, universalmente reconhecidas como centros de excelência, organizaram uma feira na Unicamp para apresentar seus cursos e as bolsas de estudos disponíveis a universitários brasileiros. Foi dessas universidades que saíram desenvolvedores que criaram o stent cardiológico, o Waze, o tomate cereja, a técnica de dessalinização da água do mar, o sistema Mobileye, o medicamento Interferon, a impressora doméstica, o sistema VOiP que tornou gratuita a comunicação por Whatsapp, entre milhares de outros inventos.

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Infelizmente, vândalos comandados pela Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) e Juventude Palestina (Sanaud) e apoiados por partidos radicais de esquerda como PSTU, PSOL e PCdoB impediram que estudantes da Unicamp pudessem travar conhecimento com esses centros de excelência, buscar bolsas de estudo e desenvolverem seu potencial. O Brasil ganharia imensamente com a volta desses estudantes e o aporte que trariam tanto ao conhecimento acadêmico quanto à iniciativa privada e à pesquisa.

Os vândalos impediram que estudantes brasileiros conhecessem oportunidades de avanço cultural e profissional.

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Israel, um país minúsculo, cuja população total é inferior à região metropolitana do Rio de Janeiro acumula 13 prêmios Nobel, a maioria deles lecionando em suas universidades. Três das cinco universidades israelenses que oferecem vagas a brasileiros estão entre as 100 melhores de todo o mundo. O Hospital Universitário de Tel Aviv (Shiba) há 4 anos está entre os 10 melhores hospitais do mundo. O Hospital Hadassa, da Universidade Hebraica de Jerusalém) há 5 anos consecutivos é considerado líder em oncologia.

Os vândalos impediram que estudantes brasileiros conhecessem oportunidades de avanço cultural e profissional, defendendo ideias retrógradas com atitudes ditatoriais, violentas e  irracionais, mesmo sabendo que as universidades israelenses têm inúmeros estudantes árabes mas não há sequer um judeu em universidades palestinas. As entidades citadas têm um histórico de oposição sistemática à difusão da cultura.

A Federação Palestina há anos vem buscando endossos para um movimento de boicote acadêmico a Israel. O PSOL mostrou simpatia ao boicote em seus periódicos. Será que a alternativa seria buscar conhecimento em universidades Palestinas? Vale a comparação: Israel tem 10 Universidades, a Palestina tem 9. Enquanto Israel tem 13 prêmios Nobel, a Palestina tem apenas um: o da paz dado a Yasser Arafat, o inventor do sequestro e explosão de aviões de carreira, o mentor dos assassinatos de atletas na olimpíada de Munich e ainda, o inventor dis homens bomba. Frente a ele, os Nobel de Israel estão nas áreas de Química (6), Literatura (1), Economia (3), Paz (3).

Se os manifestantes não conhecem estes fatos, confirma-se o que disse Daniel J. Boorstin, criador da Biblioteca do Congresso Americano: "O grande inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento."

Marcos L. Susskind é ativista comunitário, palestrante e guia de turismo em Israel.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]