| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
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Atualmente, não há como negar que a Reforma Tributária é um dos temas mais discutidos no cenário econômico brasileiro. Com propostas que visam simplificar o complexo sistema de impostos do país, o projeto passa por todos os segmentos da sociedade. Seja no setor de importações, com a “taxa da blusinha”, no setor imobiliário da construção civil ou até mesmo nas isenções feitas pela Cesta Básica, a realidade é que a Reforma já está mudando as tratativas de tributos do país.

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Com isso, empresas enfrentam desafios significativos com as mudanças previstas na Reforma. Isso porque manter a conformidade em um ambiente tributário em constante mudança requer um nível elevado de maturidade fiscal por parte dos negócios.

Para garantir o cumprimento das novas regras, a integração com a tecnologia deixa de ser apenas uma tendência, para atender demandas reais e urgentes dentro do mundo tributário

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A reforma como agente de transformação 

A unificação de tributos é a grande base simplificadora do projeto da reforma. A proposta inclui o IVA Dual, um único imposto válido para tributação, sendo repartido entre o CBS, um imposto federal, e o IBS, um imposto estadual e municipal. Tais mudanças impactam diretamente a forma como as empresas operam e geram seus resultados.  

Essa alteração no modelo fiscal, objetivando simplificar e reduzir a carga tributária, além de dinamizar a arrecadação, só terá seu efeito positivo - ou seja, de gerar um ambiente mais favorável aos negócios -, se a adaptação integral às mudanças for feita de forma responsável e inteligente por parte das empresas. 

Aqui, estamos falando de possibilitar maior eficiência operacional, redução de custos e estímulo aos investimentos mesmo em meio a um cenário de transição tributária. Dessa forma, a exigência é que empresas revisem seus processos fiscais e administrativos, renovando as operações para o caráter tecnológico, a fim de garantirem conformidade com as novas regras, não perderem a competitividade e estarem com um posicionamento estratégico sobre a reforma.

No horizonte da reforma, há inovação! 

Para enfrentar os desafios impostos pela reforma, as empresas precisam elevar sua maturidade fiscal. Como um amigo dessa decisão, a tecnologia é um investimento primordial para garantir eficiência, produtividade, precisão, acompanhamento em tempo real das mudanças legislativas e demais rotinas que necessitam de um controle inteligente das demandas. Ou melhor, que ofereça controle para as demandas.  

Referente a tecnologia fiscal, as ferramentas permitem a automação de processos complexos, como apuração de tributos, simulações, emissão de notas e geração de relatórios. Elas ajudam diretamente a aprimorar a visão e o planejamento estratégico da área fiscal, tecnologias voltadas para integração fiscal contribuem para a gestão tributária. 

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As operações que antes eram performadas de forma repetitiva, manual e sem a precisão adequada, agora são operadas por tecnologia de ponta que fortalecem a capacidade e a valorização estratégica dos profissionais da área, permitindo que se concentrem em análises, melhorias e demais escopos de planejamento.  

Uma pesquisa realizada pelo Salesforce destacou que 91% das empresas desejam automatizar processos de negócio, sendo a demanda de tecnologia especialmente alta nos departamentos de pesquisa e serviços administrativos, com finanças e contabilidade tomando o centro. O estudo revela que o motivo por trás dessa aderência é proporcionar maior conformidade regulatória para setores vitais ao desenvolvimento da empresa.  

Com um sistema fiscal integrado, a maturidade de análise, declaração e Compliance fiscal da empresa ampliam grandemente, criando uma infraestrutura interna robusta o suficiente para garantir estabilidade e conformidade mesmo durante um período desafiante como a Reforma Tributária.  

Colocando uma régua no cenário econômico brasileiro, a reforma será oportuna para empresas que investem em sua capacidade tecnológica e procuram por parceiros de implementação com soluções focadas em eficiência operacional e atualização constante conforme a legislação brasileira. Para passar nessa régua, a inovação é uma aliada poderosa e essencial para manter as operações simples e acompanhar o ritmo facilitador que a Reforma propõe para o futuro modelo de impostos do país.

Marcelo Simões é sócio fundador da Comtax.

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