O auxílio-moradia para os funcionários do Tribunal de Contas é um acinte à população. Quer dizer que o governo estadual está "contando centavos" para honrar a folha de pagamento dos servidores e pagar as dívidas com credores, mas esses senhores que deveriam zelar pelas contas públicas concedem a eles mesmos o imoral auxílio-moradia?
André Renato Wenglarek
Auxílio-moradia 2
Em um estado em que professores, profissionais da saúde, policiais e outros não recebem parte de seus vencimentos, como pode ser aceito esse benefício absurdo? Evelin Elaine Souza
Auxílio-moradia 3
Como se o salário dos funcionários do Tribunal de Contas não fosse suficiente para bancar as despesas com moradia. Dá até, em menos de um ano, para comprar um novo imóvel. Já nós, meros mortais, temos que nos virar para ter um teto; e isso recebendo um salário mínimo.
Gleisa Opaloski
Greve dos professores 1
Como o governo do Paraná pôde, recentemente, conceder auxílio-moradia (Gazeta, 21/2) e cumprir o efeito cascata na remuneração do alto escalão do Executivo, do Legislativo e do Judiciário? Manteve inclusive as benesses, mordomias e privilégio. Para isso o estado sempre tem caixa? Enquanto isso, a mesma administração propôs a retirada de direitos na remuneração dos professores e demais servidores públicos. A medida obrigou-os a entrar em greve. A paralisação não ocorre para que eles possam ganhar aumento de salário, mas para que não percam o pouco que foi conquistado a duras penas. É justo? A população paranaense exige esclarecimentos. Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo - PR
Greve dos professores 2
Parabéns pela narração "Roncos e improvisos na Casa do Povo" (Gazeta, 15/2). Os roncos são apenas para alertar os que governam o Paraná de que os professores estão atentos, eles não estão dormindo. Quanto ao improviso, muitos professores e diretores das escolas públicas paranaenses estão acostumados. Tiram dinheiro do próprio bolso para comprar material escolar e outros itens. Sem contar as "festinhas" e vendas de rifas, feitas para cobrir despesas - mesmo sendo elas de obrigação do estado. Foi preciso dormir na Casa do Povo e, então, acordar o Paraná.
Emilio Araujo Costa
Greve dos professores 3
A crise na rede de ensino do Paraná se arrasta há semanas devido às medidas de austeridade determinadas pelo governo do estado. Além do pacotaço, a greve também foi motivada pela falta de pagamentos dos professores temporários e o não pagamento das férias. Vale ressaltar que o aumento de salário do governador e do secretariado e outros benefícios contrariam tais medidas.
Joselino Schindwein Junior
Greve dos professores 4
A greve não é somente dos professores do Paraná, mas representa a população. Há tempos sofremos com promessas. Sem compaixão para a classe que "carrega o piano" nesse estado, o TC aprovou o auxílio-moradia para os seus funcionários. Um absurdo. Com um mês desse auxílio, paga-se o salário de dois educadores.
Maria Stephan
Jovens e a política 1
Para incentivar os jovens a participarem da política, é preciso investir na educação. Temos que mostrar a eles o quão prejudicial é a política atual para o país. Deve-se destacar que é por causa disso que a educação está ruim, a saúde está péssima, e a segurança sofrível. A falta de respeito com nossas instituições destrói a esperança de milhões de brasileiros. Chega de prevalecer a "Lei de Gérson" sempre levar vantagem. Vamos fazer valer a ética, a moral, o bom senso e, principalmente, a educação.
Wilson Carlos Passos Barboza
Jovens e a política 2
Acredito que uma forma de entusiasmar os jovens a participarem da política nacional é ministrar aulas com noções de Ciências Políticas, Sociologia e Economia, como ocorre em países mais avançados na área educacional. A partir da 6.ª ou 7.ª séries, os alunos já têm poder de discernimento do correto e do errado. Essa é a ocasião exata para ensinar a eles conhecimentos que fazem parte da formação cidadã. De que adianta reduzir o limite de idade para o voto facultativo para adolescentes entre 16 até 18 anos? Os jovens contemporâneos sequer têm noções de política e suas reais e inegáveis consequências à nação, Se essas medidas fossem colocadas em prática, formaríamos jovens eleitores mais maduros nos meandros políticos, com mais conhecimento de causa e sem a malícia ideológica das já conhecidíssimas oligarquias. Elas eternizam-se nos três poderes há priscas eras.
Nilton Ramos de Vasconcellos
Ministro
O juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato, declarou que é "intolerável" que advogados busquem se reunir com o ministro da Justiça. Ele referia-se aos encontros de José Eduardo Cardozo com defensores das empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras. Essa atitude do ministro, além de "intolerável", chega às raias do absurdo. Só para dizer o mínimo.
José Marques, São Paulo - SP
Torcida mista
O exemplo do Grenal deveria ser estendido a outros clássicos em todo o Brasil. No dia-a-dia convivemos em paz, por que nos dias dos jogos temos que brigar? Gostaria muito de poder ir a um jogo com torcida mista. Cada um que torça para o seu clube e que a disputa seja limpa. Que vença o melhor.
Peterson Fernandes dos Santos
Consumo consciente
Em um período de secas e de baixo nível nos reservatórios, a economia no uso de água é fundamental. Embora o sistema da Cantareira, em São Paulo, tenha aumentado seu volume nos últimos dias, a notícia não é um alento. Ainda precisará chover muito para a situação se normalizar. Com ou sem previsão de racionamento, o consumo responsável é uma obrigação de todo cidadão, seja paulista ou não. Se houver responsabilidade e equilíbrio, é possível racionalizar essa equação. A queda dos níveis nos complexos brasileiros constitui apenas a ponta do iceberg, pois o problema já tem repercussão global. Não se trata mais de individualizar povos ou culturas; a água representa uma preocupação de toda a humanidade. Sem a utilização consciente, estamos colocando em xeque o futuro de nossa própria espécie. Vamos colaborar?
Gabriel Bocorny Guidotti, bacharel em Direito e estudante de Jornalismo, Porto Alegre RS
Petrobras
Eike Batista, em seus melhores momentos, declarou que a OGX um dia valeria tanto quanto a Petrobras. A estatal, em seu pior momento, pode tornar essa profecia uma realidade.
Claudio Juchem, São Paulo SP
Energia
Se as chuvas voltarem, as represas irão encher e as usinas poderão retomar a produção normal de energia. Se não chover o suficiente, poderemos ter problemas com o fornecimento. Enquanto as três usinas do Rio Madeira não ficam prontas, continuaremos na corda bamba.
Bruno Lima, via Facebook
Serviços públicos
É impressionante o descaso das autoridades, que foram recém-empossadas, com as questões extremamente importantes para a nossa população. Assistimos, atônitos, ao desmonte de uma já debilitada infraestrutura, a paralisia do ensino, o colapso do transporte, a precariedade da saúde, e a violência sem limites. Quais foram os fatos, desses ou de outros governos, que nos levaram à insolvência? Onde estão os nossos governantes? Convenhamos, paciência tem limites.
Toni Bressan
Greve do Judiciário
Queremos apenas manter a previdência que pagamos há anos. Trabalhamos muito. Que as pessoas vejam a situação, e depois critiquem. Como oficial de justiça, não tenho dia e nem horário para trabalhar - vou a todos os lugares possíveis e inviáveis da cidade; inclusive aos sábados e domingos. Ficamos até tarde da noite certificando mandados. Por favor, analisem antes de tecer comentários. Critiquem os que recebem auxílio-moradia e os deputados com verba sem fim, mas não os trabalhadores.
Lourdes de Fátima Munhoz
Eleitores
Muitos eleitores brasileiros estão arrependidos por terem votado em Dilma Rousseff; e os paranaenses têm o mesmo sentimento em relação a Beto Richa. Por essas e por outras que a população está em um mato sem cachorro. Quando um país - ou um estado - se encontra em situação de emergência, urge que comecem os cortes de despesas. Precisam ser feitos na própria pele, ou seja, no Executivo, Legislativo e Judiciário. E, por favor, deixem os demais cidadãos trabalhar em paz.
Wilson Oliveira Trindade, bacharel em Direito, Londrina - PR.