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O governo brasileiro cedeu às pressões da Itália e concordou em examinar por via diplomática o impasse criado entre os dois países com a decisão de manter no Brasil o terrorista Cesare Battisti. Condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana por quatro assassinatos, Battisti, que estava refugiado no Brasil, acabou tendo o pedido de extradição negado pelo ex-presidente Lula. Depois do equívoco cometido de manter Battisti em solo brasileiro, fica no ar a dúvida sobre o que pode mudar no imbróglio, uma vez que a Itália insiste na extradição para que ele pague pelos crimes cometidos. O caso – mais um dos muitos senões diplomáticos colecionados pelo Itamaraty nos oito anos da administração Lula – pode acabar na Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia. Lá, o Brasil corre o risco de ser julgado pelo descumprimento dos acordos de extradição firmados com a Itália. Um desgaste internacional desnecessário a que o país foi submetido em nome da defesa de um assassino frio.

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