1. Crise penitenciária
O governo do Paraná desistiu de fazer parcerias público-privadas para aumentar o número de vagas no sistema prisional depois de verificar que o custo por preso subiria de R$ 3,3 mil para R$ 5 mil por mês.
O modelo, em que o estado se associa com a iniciativa privada para administrar o tratamento penal e construir novos presídios, é usado em penitenciárias como o Complexo Anísio Jobim, em Manaus — palco da chacina que matou 56 presos em 1.º de janeiro.
O governo paranaense, no entanto, diz que a desistência não tem nenhuma relação com o episódio.
*
Nosso editorial: “Não há a menor dúvida de que a superlotação dos presídios é uma circunstância que favorece as rebeliões e as situações de guerra interna entre facções. Mas, quando a superlotação é explicada com frases como ‘a polícia prende demais’, estamos diante de uma inversão óbvia da realidade.”
*
Uma das soluções anunciadas pelo governo federal para minimizar a crise penitenciária — soltar presos provisórios que não cometeram crimes com violência ou grave ameaça — pode colocar todos os presos da Lava Jato em liberdade.
O alerta é do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa.
*
2. Fintechs
As “fintechs”, empresas de tecnologia que prestam serviços financeiros, estão ganhando mercado no Brasil com inovações acessíveis e intuitivas, e podem abrir as portas para uma revolução no setor — nos moldes do que aconteceu com a indústria da música na era digital, por exemplo.
Os maiores expoentes brasileiros são a Nubank, que oferece cartão de crédito sem anuidade gerido por aplicativo, e o GuiaBolso, um app de finanças pessoais que puxa automaticamente as movimentações bancárias das contas do usuário.
*
3. Sem patrão
Um empreendedor brasileiro defende um modelo de gestão sem chefes e com salário igual para todo mundo. Isso funciona?
*
4. Tecnologia limpa
Com biotecnologia mais avançada à mão, cientistas estão retomando uma ideia que não deu certo há uma década: modificar geneticamente a natureza para produzir compostos químicos não poluentes para a indústria.
*
5. Novas ideias no Ippuc
O arquiteto Reginaldo Reinert deu sua primeira entrevista à frente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba.
Disse que vai terminar a Linha Verde, tornar a cidade mais democrática e abrir o órgão para ideias de fora.
*
6. Dez anos
Tela sensível ao toque, navegador de internet e aplicativo de música no celular hoje é fichinha. Mas há dez anos, quando lançaram o primeiro iPhone, isso era grande coisa — mesmo com conexão 2G, câmera de apenas 2 megapixels e rodando só um aplicativo por vez.
De lá para cá, as coisas evoluíram bastante.
*
7. Correspondente de guerra
Clare Hollingworth, a jornalista britânica que deu a primeira notícia sobre a Segunda Guerra Mundial, em 1939, morreu nesta terça-feira (10), aos 105 anos.
O grande furo de sua carreira — a reportagem sobre o avanço de tanques nazistas sobre a Polônia — foi dado em seu terceiro dia na profissão. Aos 27 anos, ela tinha acabado de ser contratada pelo “Daily Telegraph”, que a enviou como correspondente ao país.
*
8. GIFs
Aquelas imagenzinhas animadas que habitam a internet se chamam GIFs e já são usadas há 30 anos.
Um designer mostra que o formato — mais conhecido pelo seu uso para memes — também é arte.
*
9. Rindo da crise
O livro “A graça do dinheiro”, recém-publicado no Brasil pela Zahar, reúne 359 das famosas charges sobre economia publicadas na revista norte-americana “The New Yorker” desde 1925.
Você pode ver uma seleção delas aqui.
*
Ilustrado por Osvalter Urbinati e editado por Rafael Costa (interino).
Obrigado pela leitura.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas