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 | Antonio Cruz/Agência Brasil
| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

1. Citados, denunciados e réus

Ontem, o presidente Michel Temer explicou como vai ser sua conduta em relação aos seus ministros quando as delações começarem a pipocar.

Ele não vai afastar ninguém se o caso for apenas de citação em delação premiada. Só será afastado temporariamente quem for denunciado pela Procuradoria-Geral da República. Demissão, só se virar réu no Supremo.

O detalhe é que os trâmites da citação até a denúncia da PGR têm demorado, em média, 615 dias. Na prática, o presidente empurrou o problema para o fim do mandato.

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2. Reação

A classe política está agitada com a proximidade da quebra do sigilo das delações da Odebrecht.

Uma das reações é de autodefesa: nos corredores do Congresso, já se fala de novo em anistia ao caixa 2.

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3. A falência do monstro

A irracional relação de amor do brasileiro com o Estado, apesar do caos.

O gigante estatal tornou-se ineficiente e corrupto e, apesar da enorme carga tributária, passou a prestar serviços públicos cada vez piores.

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4. Censura

Os jornais estão proibidos pela Justiça de publicar reportagens sobre informações obtidas por um hacker no celular da primeira-dama Marcela Temer.

A decisão motivou um ampla reação negativa das associações de imprensa — mas o presidente diz que não vê censura na decisão do juiz.

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Este é mais um caso de conflito entre privacidade e liberdade de imprensa — dois direitos que estão previstos na Constituição. Os especialistas em Direito conhecem bem esta discussão.

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4. Cabify

Mais uma concorrente da Uber vem aí. A Cabify, da Espanha, está expandindo suas operações no Brasil — e promete que veio para ficar.

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4. CEO automático

A automação não vai afetar só quem aperta parafusos. Trabalhos que hoje são de CEOs de empresas — como analisar relatórios e dados para tomar decisões — em breve poderão ser feitos por máquinas.

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7. A queda

O Índice de Bilionários da Bloomberg cravou em US$ 116 milhões a riqueza de Eike Batista após a ruína do “Império X”.

Não é exatamente uma ninharia, mas o brasileiro já teve US$ 34,5 bilhões.

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8. Custo-benefício

Com as passagens de ônibus custando os olhos da cara, faz cada vez mais sentido que as pessoas se perguntem se não vale mais a pena comprar logo um carro.

Mas a conta não é tão simples — e provavelmente o carro custa mais do que se costuma imaginar: sai de R$ 25 a R$ 30 por dia, sem contar o financiamento.

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9. Conselho de amigo

Uma startup paulista criou um sistema para automóveis que é capaz de olhar para o motorista e detectar sinais de que ele esteja alcoolizado ou cansado demais para dirigir.

Em caso de risco, o Camelbe3 desaconselha a viagem e envia uma foto para um contato de emergência.

O sistema ainda está em fase de testes.

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10. Relógio biológico

A temporada de horário de verão acaba no próximo fim de semana — mas tem um deputado federal querendo acabar com a prática de vez.

Valdir Colatto (PMDB-SC) diz que a economia de energia não compensa os danos causados à saúde e ao humor da população.

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Editado por Rafael Costa.

Este resumo é publicado de segunda a sexta-feira, sempre às 7h, e atualizado ao longo da manhã.

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