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Ministério da Defesa diz que relatório não excluiu a possibilidade de fraude

O Ministério da Defesa afirmou que o relatório de fiscalização do sistema eleitoral enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022” embora não tenha apontado a ocorrência dela. A manifestação foi publicada no site oficial do órgão. A pasta também indicou pontos para os quais considerou que existe a necessidade de esclarecimentos por parte do TSE e afirmou que “não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento”. A Defesa mencionou que “houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte”; disse que “os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação”; e afirmou que “houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação”. Diante disso, o Ministério da Defesa reafirmou que fez uma solicitação ao TSE para que seja realizada, com urgência, uma investigação técnica. A pasta sugeriu a criação de uma comissão específica de técnicos composta de representantes da sociedade e das entidades fiscalizadoras.

As manifestações em frente de quartéis indicam que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma oposição popular forte que pode dificultar o início do novo governo – ainda que os protestos não levem a uma “intervenção” das Forças Armadas, como esperam muitos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa é avaliação de parlamentares de direita e do centro que acompanham atentos os atos nas ruas. E eles acreditam que o principal ponto que pode ser afetado é a relação da futura gestão com o Congresso Nacional, já que os parlamentares são influenciados pela "voz das ruas". Vários fatores contribuem para essa percepção. Embora Bolsonaro tenha perdido a disputa presidencial, o mundo político já percebeu que o bolsonarismo veio para ficar e está mais forte do que nunca. Afinal, 13 governadores eleitos são aliados do atual presidente e vários comandarão os estados mais ricos da federação. Além disso, a bancada conservadora e o centro cresceram no Congresso, enquanto a esquerda se manteve minoritária.

O grande desafio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na presidência da República será o de equacionar a questão fiscal, apontam especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo. Não será tarefa fácil, porém. Uma série de promessas foi “contratada” na campanha pelo então candidato petista e seu cumprimento deve levar as contas públicas de volta ao vermelho e elevar a dívida do governo. Essas promessas dizem respeito a aumento de gastos e benefícios sociais e de redução na arrecadação, como manutenção de R$ 600 por mês para o Auxílio Brasil e concessão de R$ 150 por criança de até seis anos às famílias beneficiadas; o aumento real (acima da inflação) do salário mínimo; e a continuidade da isenção de impostos federais sobre combustíveis.

Um panorama mais detalhado das perdas educacionais das crianças na pandemia está se formando. Em outubro, o Centro Nacional de Estatísticas da Educação dos Estados Unidos publicou um relatório de quedas nas notas das crianças em todos os estados do país, especialmente na matemática. Jovens que terminaram a escola no período estão chegando com sérias deficiências às universidades, quando chegam. As matrículas para o ensino superior caíram 4,2% nos EUA desde 2020, revelam dados preliminares do Centro de Pesquisa do Estudante Nacional Clearinghouse. O ensino remoto e o fechamento de escolas são os principais culpados.

A opinião de J. R. Guzzo, que escreve os 33 milhões de famintos que sumiram após a vitória de Lula.

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