A explicação de Flávio sobre a grana suspeita e Bolsonaro em Davos

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Bom Dia!  

O Caso Queiroz continua dominando as manchetes e uma novidade veio à tona neste domingo (20). Desde sexta-feira (18) às voltas com informações divulgadas de que recebera 48 depósitos de R$ 2 mil cada, o que o colocou pela primeira vez como beneficiário de “movimentações atípicas”, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) resolveu falar em entrevista à TV Record e ao portal R7. Defendeu-se dizendo que as movimentações atípicas em sua conta bancária se referem à compra e venda de um apartamento. 

Sobre outra movimentação atípica em sua conta, desta vez no valor de mais de 1 milhão de reais, Flávio afirmou que o pagamento se referia à quitação da compra de um apartamento. De acordo o senador eleito, inicialmente ele fez o pagamento das parcelas do imóvel a uma construtora, mas depois quitou o restante da dívida diretamente com a Caixa, que era a responsável pelo financiamento da obra. 

Davos 

Jair Bolsonaro vai a Davos, na Suíça, para participar da reunião anual do Fórum Econômico Mundial e fazer sua primeira viagem internacional como presidente da República. Também é uma boa oportunidade para desviar o foco do caso Queiroz criando uma “agenda positiva”. Ele fará um discurso de 45 minutos na abertura dos debates do evento, na terça-feira (22), e a expectativa é de que se esforce para passar aos demais líderes mundiais que o Brasil voltou a ser um bom local para negócios.  

Enquanto Bolsonaro tenta vender a agenda liberal econômica, a reforma da previdência e as medidas anticorrupção no exterior – que certamente serão bem recebidos por lá, como destaca o editorial da Gazeta - , o Brasil terá na presidência o vice, general Hamilton Mourão. Ele ficará no cargo até o fim do mês. Olavo Soares, repórter da Gazeta do Povo em Brasília, conta o que esperar de Mourão no cargo.  

Justiça do Trabalho 

Em entrevista à rede de televisão SBT, depois de afirmar que sua equipe técnica estaria estudando o fim da Justiça do Trabalho, o presidente Jair Bolsonaro perguntou de forma retórica: “Qual é o país do mundo que tem?”. 

A resposta exigiria citar dezenas de nações, com órgãos semelhantes, que exercem basicamente a mesma função, de formas muito parecidas. Saiba quais são esses países e como o órgão funciona em cada um deles. 

Professores na berlinda 

Não é novidade que o Brasil ostenta péssimo índices educacionais, assim como de analfabetos e analfabetos funcionais. Há várias causas: escolas com péssimas gestão e universidades que não formam adequadamente os futuros professores. Mais uma é apontada por João Batista Araújo e Silva, Ph.D. em Pesquisa Educacional pela Universidade do Estado da Flórida (1973) e presidente do Instituto Alfa e Beto, em entrevista à Gazeta: a forma de recrutamento para quem quer se tornar docente. 

Há um problema de professor. O problema central do sistema é o professor. Temos que mudar o perfil de recrutamento, recrutar gente com mais talento, bagagem intelectual e melhor formação [no ensino médio] para ser professor. Nas últimas décadas, se abriu demais [a carreira de professor] para gente que não tem o mínimo de preparo compatível com as exigências para a ocupação do cargo. Há um contingente enorme que, na sua grande maioria, vem dos piores alunos do ensino médio.  

Decreto das armas 

O governo Bolsonaro acertou com o novo decreto sobre posse de armas? O podcast Ideias desta semana convidou o especialista Benê Barbosa para conversar com os colunistas da Gazeta do Povo Guilherme Fiuza, Gustavo Nogy e Rodrigo Constantino. Ouça aqui. 

Evo Morales tomou juízo. E Maduro? 

A Bolívia de Evo Morales teve papel principal na captura e extradição do terrorista Cesare Battisti para a Itália, e isso custou ao presidente boliviano bastante capital político com seus aliados de esquerda dentro e fora do país. Raul García Linera, irmão do vice-presidente Álvaro García Linera, disse que o ato de expulsar o italiano foi “contrarrevolucionário”, “injusto, covarde e reacionário”. Ora, então por que Morales tomou a decisão de não fazer nada para impedir a prisão e expulsão do terrorista. A editora Isabella Mayer de Moura explica aqui. Pequeno spoiler: Evo está mais interessado em manter a economia de seu país em crescimento que “lacrar” com os amigos da esquerda. 

Ao lado, na Venezuela, sentindo o cerco apertar, agora Nicolás Maduro sugeriu até uma reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump . Desde que assumiu seu novo mandato, no dia 10, Maduro está sofrendo pressões externas – vários países, como Brasil e Argentina, não reconheceram a legitimidade de seu governo – e internas. A principal ameaça interna é o oposicionista Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, que chegou a oferecer anistia aos militares que desertarem de Maduro.  

Imagem do dia

Superação 

Conheça a história do estudante Renan Santos Viana, de 19 anos, o mais novo calouro de medicina da Universidade Federal do Paraná. Filho de um porteiro e uma diarista, ele conquistou a cobiçada vaga graças a uma bolsa de estudos no cursinho pré-vestibular e, principalmente, ao apoio da família, que decidiu se mudar de Matinhos, no Litoral, para Curitiba, como conta o editor Marcos Xavier Vicente. 

Como sofro de asma crônica desde os 3 anos, volta e meia sou internado para tratamento. E por todo carinho e atenção que sempre recebi no hospital público onde me tratava na infância, decidi ser médico 

Previsão do tempo 

A semana do curitibano será de chuva e calor. Para saber mais detalhes, é só clicar aqui.

Campeonato Paranaense 

A primeira rodada do estadual foi realizada neste fim de semana e guardou várias surpresas. Confira a opinião sempre abalizada da lenda Carneiro Neto. 

Castelo coletivo 

Aléxia Saraiva (HAUS) recomenda: "Já pensou em comprar um castelo por 50 euros? Mais de 10 mil pessoas se tornaram os novos donos de um castelo francês pagando este valor. A ideia da associação "Adopte un chatêau" é 'salvar' castelos que estejam em risco por financiamento coletivo — este já rendeu mais de 1 milhão de euros." 

Ovo herói 

Amanda Milléo (Viver Bem) escreve: “Quem come até um ovo por dia, em comparação a quem prefere consumir uma vez por semana, teria um risco 38% menor de desenvolver diabetes tipo 2. A afirmação apareceu em um estudo divulgado pela revista científica Molecular Nutrition and Food Research no fim de 2018.” 

Obrigado por nos acompanhar até aqui e tenha uma ótima semana!