Aos nove anos, Rachel Genofre foi encontrada morta em uma mala na rodoviária em Curitiba, em 2008. Apenas no fim da última semana o principal suspeito de ser o assassino foi identificado. De certa forma, o trabalho da investigação da polícia acaba ofuscado por uma nova morte: da menina Agatha Vitória Sales Félix, de 8 anos. A suspeita é de que o tiro que atingiu as costas da criança tenha sido disparado em ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no Complexo do Alemão.
A Gazeta do Povo revela bastidores de ambos os casos. Em Curitiba, a repórter Mellanie Anversa traz a versão de Hemerson Bertassoni Alves, o perito criminal que não descansou enquanto não identificou o assassino de Rachel. "Quando vi o resultado, já comecei a chorar de emoção", recorda. De Brasília, Kelli Kadanus conta como o Congresso pode utilizar a trágica história de Agatha para colocar em cheque o excludente de ilicitude proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no pacote anticrime.
E direto do Rio de Janeiro, Luis Kawaguti traz dados e opiniões de especialistas do por que a criminalidade cai enquanto a letalidade policial aumenta. Existe alguma relação?
Além de Segurança Pública, Katia Brembatti traz ainda os bastidores da visita de Rodrigo Maia (DEM-RJ) a Curitiba. O presidente da Câmara dos Deputados iria conferir o lançamento do programa de Parcerias Público-Privadas, mas atrasou tanto que a solenidade aconteceu sem ele.
Economia
No Editorial da Gazeta do Povo, comentamos o desempenho da economia e a pressão sobre Paulo Guedes.
Não seria inédito se, considerada a cultura política brasileira, o ministro acabasse bombardeado e até mesmo apeado do cargo, mesmo que isso seja ruim para o país. Até o momento, Paulo Guedes deu mostras de ser profundo conhecedor dos problemas do país, de estar no caminho certo e de ter disposição para enfrentar os obstáculos na aprovação e execução das medidas necessárias.
Por falar em economia, o colunista Roberto Indech mostra como não errar em aplicações conservadoras. E o editor Vandré Kramer mostra por que a TV por assinatura está em decadência. Dica: não é só culpa dos serviços de streaming.
Mundo
O Grupo de Lima - que inclui o Brasil - e a União Europeia falaram sobre a importância de conter a crise na Venezuela e argumentaram sobre a necessidade de provocar a queda do regime ditatorial de Nicolás Maduro. Apesar disso, descartaram uma intervenção militar e defenderam novas sanções contra o regime.
Também nesta segunda-feira, o Brasil e os outros países do órgão de consulta do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar) decidiram ativar o pacto para, entre outras ações, investigar pessoas do regime de Maduro vinculadas à narco-guerrilha e ao terrorismo, além de violações aos direitos humanos, corrupção e lavagem de dinheiro.
