Bom dia!
Depois de três meses de contendas no Ministério da Educação, a paz virá – e por decreto. Ao menos é isso que prometeu o novo titular da pasta, Abraham Weintraub, em seu discurso ao assumir o cargo, nesta terça (9). “O MEC tem um rumo, uma direção, e quem não estiver satisfeito com ela, por favor, avise, que vai ser tirado”, sentenciou o ministro. “Quem continuar na guerra, batendo, está fora. Não tem um segundo aviso”.
A Gazeta do Povo elencou os desafios que aguardam Weintraub no ministério. Da realização do Enem deste ano à reforma do ensino médio que ainda não saiu do papel, entenda o cenário que o ministro deve enfrentar.
Para Ricardo Vélez, a exoneração veio no tempo certo. A legislação garante: por ter ficado mais de 90 dias no cargo, o ex-ministro não precisa devolver os mais de R$ 60 mil de auxílio-mudança – Vélez foi exonerado no 98º dia no cargo. Ele tem direito, aliás, a outros R$ 60 mil para voltar para Londrina, onde mora.
- No editorial desta quarta (10), confira a opinião da Gazeta do Povo sobre os primeiros 100 dias de Jair Bolsonaro (PSL) na presidência.
Colegas
Nos outros ministérios, os colegas de Weintraub apresentaram algumas decisões importantes nesta terça:
- O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirmou que o governo vai propor um projeto de lei para mudar o prazo de validade da CNH e aumentar o limite de pontos que acarretam na perda da habilitação. Renyere Trovão dá os detalhes.
- O ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, demitiu o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Mário Vilalva – os atritos entre os dois não são de hoje. Entenda o cabo de guerra que Araújo e Vilalva travam desde janeiro.
- Paulo Guedes afirmou que a reforma tributária vai ter início ainda neste ano, com a fusão de cinco impostos no chamado “imposto único federal”. O ministro da Economia defendeu ainda que 70% da arrecadação do país fique com os estados e municípios.
Lições
Até o começo dos anos 1990, a taxa de homicídios de Nova York era semelhante à do Brasil hoje: mais de 30 a cada 100 mil habitantes. Quase trinta anos depois, é uma das mais baixas dos Estados Unidos: 3,7. Luan Sperandio conta como a polícia nova-iorquina chegou a esse resultado – e o que o Brasil pode aprender com ela.
“Escrevo cartas de amor e de perdão”
Um professor de redação tem ocupado um espaço da Praça Santos Andrade, em Curitiba, no horário do almoço ou no fim da tarde, com uma missão: ajudar as pessoas a expressarem seus sentimentos. “Escrevo cartas de amor e de perdão”, diz um quadro, ao lado de uma convidativa cadeira de praia. Quem conta essa história é Cecília Tümler.
- O Sempre Família conta a história de uma mãe que, sabendo que os pais biológicos de sua filha estavam morando na rua, decidiu acolhê-los em casa também.
Famiglia
No Bom Gourmet, Marina Mori conta a história dos Madalosso, a família que construiu um império de 15 estabelecimentos gastronômicos em Curitiba – incluindo o maior restaurante do continente.
As coisas mudam muito rápido
Em Curitiba, uma motorista foi multada por estacionar em uma vaga exclusiva para motos. A proibição, porém, “surgiu” quando o carro já estava estacionado ali – funcionários da prefeitura alteraram a sinalização ao longo do dia.
Imagem do dia
Tem mais
- O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), assinou um decreto que regulamenta uma decisão de 2017 que obriga presos a custearem suas tornozeleiras eletrônicas. Célio Yano traz mais informações – e a repercussão da decisão.
- Os atritos com Bolsonaro indicam que Rodrigo Maia (DEM) está abrindo caminho para uma candidatura ao Planalto em 2022? Kelli Kadanus analisa essa possibilidade.
- Por que algumas pessoas têm reações adversas quando tomam vacina? Quem responde é Amanda Milléo, do Viver Bem.
- A CBF divulgou o seu novo escudo, que passa a estampar a camisa da seleção brasileira. Confira como ficou.
Tenha um excelente dia!
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