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Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal.
Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para começar este resumo de notícias. Após as eleições da Câmara e do Senado, agendadas para dia 1º de fevereiro, um tema é garantido na pauta: o debate sobre o auxílio emergencial, que pode voltar devido à segunda onda de Covid-19. O problema: o Ministério da Economia não sabe de onde viria o dinheiro.

Fura-teto? Correspondente em Brasília, Jéssica Sant’Ana apurou que a orientação do ministro Paulo Guedes é seguir a aposta da agenda econômica, com reformas. Contudo, caso o auxílio emergencial seja aprovado, a pasta precisará avaliar cortes no orçamento federal ou furar o teto de gastos. Segundo estudo da Boa Vista, o auxílio emergencial ajudou a reduzir a inadimplência em 2020, contudo, a pasta sinaliza para riscos como a inflação. Confira na reportagem mais informações sobre a pressão do Congresso pela retomada do benefício e o que a equipe econômica admite  sobre a retomada e valor do auxílio.

Utilidade pública: além do auxílio emergencial

Coronavac. Responsável pela produção brasileira da vacina Coronavac contra o coronavírus, o Instituto Butantan espera que 5,4 mil litros em insumos importados da China para a produção de imunizantes cheguem até o início de fevereiro, ou seja, a próxima semana. Diretor do Butantan, Dimas Covas tem a expectativa de distribuir 40 milhões de doses da Coronavac até abril; leia mais.

Oxford e Pfizer. O presidente Jair Bolsonaro disse que autorizou a compra de vacinas por empresas, desde que metade das importações sejam doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar disso, a Pfizer e o consórcio Oxford-AstraZeneca negaram negociar com o setor privado e governadores tentam a compra diretamente com os laboratórios. Governador do Paraná, Ratinho Junior questionou: “Comprar qual vacina, senão tem no mundo?”; confira a entrevista exclusiva a Roger Pereira.

Atualização. O mundo atingiu 100 milhões de infectados pelo novo coronavírus, com mais de 25% dos registros nos Estados Unidos, segundo cálculos da Universidade John Hopkins. No Brasil, conforme o último boletim da Saúde, são 8.933.356 casos com 218.878 óbitos e 7.798.655 recuperados, sendo nas últimas 24 horas: 61.963 diagnósticos e 1.214 mortes. Além do colapso no sistema de Saúde do Amazonas, outros estados do Norte também enfrentam a situação, Rondônia transferiu 13 pacientes para Curitiba; confira no texto de Célio Yano.

No Brasil e no mundo

Na Câmara. Além do auxílio emergencial, o voto impresso também voltou às discussões na Câmara durante a eleição do legislativo, que opõe Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP): ambos dizem o que farão em relação à PEC do Voto Impresso; confira a reportagem de Rodolfo Costa. Ademais, a eleição na Casa está rachando o DEM, que não consegue definir se é oposição ou apoio ao governo Bolsonaro; leia o que os parlamentares do partido revelaram ao correspondente Olavo Soares.

Giro pelo mundo. Na Itália, o primeiro-ministro Giuseppe Conte renunciou nesta terça (26).  Nos Estados Unidos, apesar de Donald Trump já ter deixado a Casa Branca, o Congresso encaminhou o impeachment do ex-presidente ao Senado. Enquanto isso, Joe Biden, assinou novos decretos sobre combate ao racismo e contratos com prisões privadas e confirmou a intenção de comprar 200 milhões de doses adicionais de vacinas contra Covid-19. Já na União Europeia, para dar conta da demanda, a francesa Sanofi produzirá 100 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech. Na Colômbia, o ministro da Defesa morreu da doença. E o colunista Filipe Figueiredo comenta a derrota do “Bolsonaro de Portugal”.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Leite condensado nas redes. Após a divulgação de que o governo federal gastou R$ 15 milhões com leite condensado em 2020, Madeleine Lacsko escreve sobre como país mergulhou nesse mar de leite. Muitos ficaram nervosos com a notícia, o que foi uma pedida para o novo texto de Polzonoff: a estranha comunhão da raiva em uma crônica bem curtinha. Uma enxurrada de críticas e memes, obviamente, partiu de mídias como Twitter, Facebook e Instagram. Mas as pessoas sabem usar essas redes sociais em proveito próprio? Confira no artigo de Allan Costa.

Nossa visão: auxílio emergencial pode voltar

Auxílio emergencial. Entre as políticas mais relevantes para o combate aos efeitos econômicos da pandemia no Brasil estão o programa de manutenção de empregos, com a possibilidade de redução proporcional de salário e jornada, ou suspensão de contrato de trabalho; e o auxílio emergencial, que foi pago a dezenas de milhões de brasileiros até o fim de 2020 e serviu para amenizar os efeitos da perda de renda, especialmente entre trabalhadores informais e aqueles que perderam o emprego. Tema para nosso editorial; leia: O futuro do auxílio emergencial.

Não estamos falando de dinheiro que está sobrando nos cofres públicos e que, por isso, pode ser gasto agora. Estamos falando de alguns metros a menos no buraco fiscal em que o Brasil está enfiado – é como se concluíssemos que, já que não chegamos tão baixo quanto poderíamos, ainda é possível cavar mais um pouco. Neste momento em que o Brasil precisa reconquistar a confiança dos mercados para voltar a crescer, um gasto que contorna o teto enviaria a pior mensagem possível a respeito do comprometimento do país com o ajuste fiscal, mesmo alegando-se que se trata de continuar socorrendo os brasileiros mais vulneráveis.

Para inspirar

Higiene e Covid. Você realmente sabe tudo o que deveria sobre como evitar que seus objetos, roupas e corpo fique livre dos vírus causadores da Covid-19? Ainda tem muita gente errando; pare com esses equívocos agora seguindo as dicas apresentadas na reportagem de Isadora Rupp, para a editoria Haus da Gazeta do Povo.

Tenha um ótimo dia!

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