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Bolsonaro não tem do que reclamar. Chegou em Israel neste domingo (31) e foi recebido pessoalmente pelo primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Em dez anos, foi apenas a 5ª vez em dez anos que recebeu um chefe de estado no aeroporto: Obama, Trump, Narendra Modi (primeiro-ministro da Índia), o Papa Bento XVI, e agora Bolsonaro.

No discurso de chegada, nada de assuntos polêmicos. O presidente recitou amenidades, falou em hebraico a frase “Eu amo Israel” e lembrou que visitou o Rio Jordão em 2016. “Por coincidência, meu nome é Messias. Me senti emocionado naquele momento”, disse Jair MESSIAS Bolsonaro. Quem não está gostando nada é a Palestina: convocou embaixador após o anúncio da criação de um escritório do Brasil em Jerusalém.

Já podemos ter uma ideia do que vem pela frente. De Brasília, o correspondente Renan Barbosa mostra o que está em jogo na viagem de Bolsonaro a Israel. O tema também é assunto de editorial da Gazeta do Povo:

“É claro que uma aproximação com Israel pode ser vantajosa para a economia brasileira para além do comércio. O país está entre os primeiros colocados nos rankings de ciência e tecnologia, é uma potência na área de segurança pública e defesa, e desponta como uma força expressiva na inovação e em ecossistemas digitais e de startups de diversas áreas.”

Na agenda presidencial está uma visita à Cidade Velha de Jerusalém, onde Bolsonaro visitará a Igreja do Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações. Este último, contudo, tem nome mais apropriado para a situação de Luiz Inácio Lula da Silva. Neste mês, o ex-presidente completa um ano na cadeia. Na última semana, viu uma nova pedra entrar no sapato. Não bastasse, enfrentou tragédias pessoais em 2019: as lamentáveis e trágicas perdas do irmão e do neto.

Aniversário do Golpe

Aniversário de um ano na cadeia de Lula, aniversário de 55 anos do golpe militar. Milhares foram às ruas em repúdio ao regime ditatorial. Houve, contudo, quem preferiu fazer o contrário: um vídeo que celebra golpe de 64 foi apresentado em um canal do Planalto e por Eduardo Bolsonaro – este, por sua vez, comparou o golpe a um impeachment.

As críticas contra atos como os da família Bolsonaro foram fortes. Paulo Coelho relembrou a tortura e questionou: “É isso que Jair Bolsonaro que celebrar?”. Mas é verdade também que grupos de esquerda praticaram atos de terror: Mário Kozel Filho, por exemplo, completaria 70 anos este ano se não tivesse sido morto em uma armadilha de guerrilha. Com a polarização, abordamos o aniversário do golpe em Podcast na Gazeta do Povo: clique e escute.

Dia de maldade

Após as intrigas de Sergio Moro e Jair Bolsonaro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), fica a dúvida: líderes de Bolsonaro têm culpa na crise com Congresso? Fernanda Trisotto mostra o preço da inexperiência da equipe governista.

A inexperiência pode custar caro. Após aprovarem uma PEC que reduz a margem de manobra do governo no Orçamento, os deputados ameaçam um “pacote de maldades” que pode tirar os esqueletos do armário nos próximos dias.

Três em um

No Paraná é assim: três cooperativas se unem, continuam com operações separadas, mas produzem produtos em conjunto sob um único selo. Assim foi criada a Unium, como explica Vinicius Boreki.

Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro estão cada vez mais próximas. As cidades estão cada vez mais conectadas graças a uma obra, que a Katia Brembatti mostra. E Brasília também está mais conectada ao Paraná: conheça a ‘embaixada do Paraná em Brasília’, apresentada por nosso correspondente João Frey.

Os 45 mil de Paul McCartney

Na virada de sábado para domingo, pouca gente dormiu em Curitiba: Paul McCartney provou em um show para 45 mil pessoas que algumas coisas são eternas e só mudam para melhor. Nem todo mundo pode ver o show, mas ainda bem que a Gazeta do Povo tem Sandro Moser, que faz você sentir como foi esse espetáculo no estádio Couto Pereira.

Espetáculo dentro do Couto, vergonha fora dele. No domingo, uma briga entre torcidas de Coritiba e Paraná deixou vítima em estado grave. Tudo por causa de dois times que ultimamente não valem a atenção do próprio torcedor. Tanto que o jogo foi mais interessante pelas cenas pitorescas, como uma família assistindo à partida em um guindaste, do que pela própria partida.

Mulheres empreendedoras

Em mais uma prova do já conhecido empoderamento feminino, a mulherada entra forte agora em um novo mercado: o de vinhos. No Rio Grande do Sul, cinco mulheres querem fazer os melhores vinhos do Brasil. Guilherme Grandi conta mais sobre a associação de vinhos comandada apenas por mulheres.

E se na Venezuela as coisas não andam boas, por que não se destacar em outro lugar? Nossa editora Sharon Abdalla mostra que foi isso o que fez Marva Griffin Wilshire, fundadora do Salão Satélite, que integra a programação do Salão do Móvel de Milão. Marva é responsável por descobrir e revelar ao mundo jovens talentos do setor.

Tenha uma ótima semana e até a próxima!

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