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Bolsonaro confirmou indicação ao STF: Kassio Nunes (foto) será avaliado pelo plenário do Senado.
Bolsonaro confirmou indicação ao STF: Kassio Nunes (foto) será avaliado pelo plenário do Senado.| Foto: Divulgação/TRF-1

Para começar esse resumo de notícias. Nesta quinta-feira (1º), em sua tradicional live semanal, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a indicação do desembargador Kassio Nunes à vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal. A indicação de Bolsonaro ao STF está sendo vista como uma vitória do Centrão e uma derrota da ala ideológica do governo; entenda na reportagem de Wilson Lima, correspondente da Gazeta do Povo, e veja na coluna de J.R. Guzzo: por que o presidente pode se arrepender.

A outra vaga. Bolsonaro fez questão de reforçar que Kassio Nunes é católico e disse: “Vocês vão gostar do trabalho dele”. E ainda disse que a próxima indicação deve ser de um evangélico. Isso deve ocorrer até junho de 2021, quando ocorre a aposentadoria compulsória do ministro Marco Aurélio Mello.

Guinada conservadora. O repórter Wilson Lima, apurou que a ideia do governo é dar ao STF uma “guinada conservadora”. Membros do Palácio do Planalto acreditam que, para esta primeira indicação de Bolsonaro ao STF, era necessário um “conservador light”. Entenda como Bolsonaro pretende linha de pensamento da Corte e confira também a cobertura completa dos próximos passos para que o nome de Kassio Nunes seja ratificado pelo Senado.

Utilidade pública

Corrida pela vacina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou que irá simplificar o procedimento de análise de dados e registros das vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus; entenda como a Anvisa quer analisar os pedidos em até 20 dias. A primeira solicitação foi feita nesta quinta-feira (1º) pela imunização da farmacêutica AstraZeneca com a Universidade de Oxford; veja o que falta para a vacina de Oxford ser liberada no Brasil.

Atualização. Em 24 horas, o Brasil registrou 36.157 novos diagnósticos e 728 novas mortes por Covid-19. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, já são 4.847.092 diagnósticos, 144.680 óbitos e 4.212.772 pessoas recuperadas. No Paraná, houve crescimento de novos casos acima da média dos últimos 7 dias.

Política e economia: além da indicação ao STF

Dinheiro e orçamento. Além da indicação de Bolsonaro ao STF, o Supremo também se movimentou nesta quinta (1º) ao autorizar a venda de refinarias pela Petrobras sem aval do Congresso, o que pode reforçar o caixa da estatal. Por falar em dinheiro, o governo enviou ao Congresso um projeto de crédito suplementar de R$ 6,1 bilhões a oito ministérios; confira quais pastas perdem e ganham verba no Orçamento 2020. A reportagem é da correspondente Jéssica Sant’Ana.

Moro cobra Bolsonaro. Convidado para um seminário da Frente Parlamentar Mista Contra a Corrupção, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro cobrou do presidente Jair Bolsonaro a retomada a agenda anticorrupção; veja na reportagem de Kelli Kadanus os pedidos de Moro sobre prisão em segunda instância e a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do fim do foro privilegiado, parada na Câmara desde 2018. Apesar do pedido de Moro, a prisão em segunda instância perdeu fôlego na Câmara e no Senado; leia no texto de Rodolfo Costa, de Brasília.

Giro pelo mundo. Após as críticas ao primeiro debate entre Donald Trump e Joe Biden na corrida pela Casa Branca, o formato dos dois próximos encontros será alterado; saiba mais. Também sobre os EUA, a Gazeta do Povo explica o que a juíza Amy Coney Barrett, que irá ocupar a Suprema Corte, pensa sobre aborto, fé e controle de armas. Na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro ignorou um pedido da União Europeia (UE) e manteve as eleições legislativas para dezembro. Por falar na UE, o bloco econômico europeu notificou o Reino Unido por violações ao acordo do Brexit e criticou Polônia e Hungria em relatório sobre democracia.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Para o fim de semana. Quer dicas para passar bem o sábado e o domingo? O Podcast Quarentena Cult desbravou a fábrica de filmes ruins da Netflix. Em uma divertida crônica, o escritor e jornalista Paulo Polzonoff comenta a sanção presidenciau-au e a orientação política dos animais de estimação. E em uma história que poderia se passar em qualquer grande centro brasileiro, apresentador norte-americano Ben Shapiro narra por que resolveu deixar a California. Já a jornalista Madeleine Lacsko escreve por que o Instituto Confúcio, de cultura chinesa, funciona livremente no Brasil, apesar de banido em outros países.

Nossa visão

Editorial. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia, traz números positivos para agosto, com a criação de 249 mil postos de trabalho com carteira assinada. Por outro lado, há recorde de 13,8% no desemprego, o equivalente a 13,1 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. Confira nossa visão sobre os números bons e ruins do emprego.

Alguns aspectos, aqui, precisam ser levados em conta: a porcentagem de desempregados, por exemplo, considera aqueles que não estão trabalhando, mas estão buscando uma colocação no mercado de trabalho – os que não têm emprego e não estão à procura são considerados “desalentados”. Mesmo quem se propõe a enxergar o copo meio cheio, priorizando os números do Caged, haverá de admitir que a situação do emprego ainda está longe de ser confortável.

Para inspirar

Amor de quarentena. Você anda cansado de ficar em casa? A Equipe Sempre Família mostrar que o amor pode estar a uma janela (ou varanda) de distância. A prova é essa história de italianos que se conheceram pela varanda na quarentena e estão de casamento marcado.

Aproveite o fim de semana para colocar em dia suas leituras da Gazeta do Povo.

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