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Para começar este resumo de notícias. A vacinação contra a Covid-19 segue no Brasil, com muitos estados já iniciando a imunização da população geral. Enquanto isso, o governo da China está propondo mudanças que podem antecipar a aprovação de novas vacinas. A Comissão Nacional de Saúde do país pediu à Organização Mundial de Saúde (OMS) que considerasse “pular” a terceira e última fase de testes clínicos das vacinas contra a Covid em sua avaliação para liberação do uso emergencial dos produtos. Essa fase tem como objetivo demonstrar a eficácia da vacina. Saiba quais os argumentos do governo chinês.
Mortes no Brasil. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro disse que um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta um número menor de mortes por Covid em 2020. Após a declaração, o TCU negou a existência de um relatório nesse sentido.
Mudanças. Com mais de dois meses à frente do cargo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, promoveu algumas mudanças de rumo e de postura no combate à pandemia. Jean Pecharki elenca as principais alterações até aqui.
Utilidade pública
Financiamento imobiliário. Famílias que estão recebendo auxílio emergencial ou seguro-desemprego poderão suspender o pagamento das prestações dos contratos habitacionais por até seis meses. O anúncio foi feito pela Caixa Econômica Federal, que também dará descontos a clientes que não se enquadram nessa situação.
Remédios contra a Covid. Enquanto a vacinação avança, laboratórios farmacêuticos testam em humanos medicamentos contra a Covid-19. No Brasil, dois deles devem começar a ser testados em pacientes nos próximos meses. Saiba como funcionariam esses medicamentos.
Atualização. O Brasil registrou nesta segunda (7) mais 1.010 mortes por Covid-19 e 37.156 novos casos da doença, segundo boletim do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 16.984.218 diagnósticos positivos e 474.414 óbitos. Quanto à vacinação, até o momento foram imunizados 48.802.098 com a primeira dose e 22.889.039 com a segunda.
Política e economia
Gabinete paralelo. A CPI da Covid volta a ouvir nesta terça (8) o ministro Marcelo Queiroga e também pode votar requerimentos para convocação de membros do chamado “gabinete paralelo”. Olavo Soares conta o que está no alvo da investigação e quem os senadores pretendem chamar. Cristina Graeml entrevistou Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência citado como chefe desse gabinete.
Copa América. Após toda a polêmica, os jogadores da seleção brasileira de futebol decidiram que vão disputar a Copa América no Brasil. A confirmação veio após o afastamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, que se disse inocente das acusações de assédio. Os últimos presidentes deixaram o cargo em meio a denúncias. Relembre.
Giro pelo mundo. A pressão gerada por mais de 50 mortes e denúncias de violência durante manifestações fez com que o governo da Colômbia anunciasse um projeto para modernização da polícia. A Hungria recuou do plano de construir uma universidade chinesa em Budapeste. No México, a oposição comemorou o crescimento nas eleições legislativas do fim de semana.
O que mais você precisa saber hoje
Colunas e artigos
Ideologia de gênero. Um artigo da prestigiada revista The Economist questiona a ideologia de gênero. Madeleine Lacsko repercute a análise. Em artigo, Matt Mackowiak e Cleo Petricek mostram como a cidade norte-americana de Austin enfrentou uma onda de mendicância. O procurador da República Lucas Gualtieri analisa o fracasso das experiências de legalização das drogas.
Nossa visão
Juntos pelo atraso. O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu no fim de abril um pedido ao Mercosul: a redução gradativa da Tarifa Externa Comum (TEC), que todos os países-membros são obrigados a aplicar a produtos vindos de fora do bloco, e uma flexibilização das regras sobre acordos comerciais. Os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso divulgaram nota contra a redução de tarifas. Tema para o nosso editorial: Juntos pelo atraso.
De Lula, antigo camarada do kirchnerismo, não se podia esperar coisa diferente, mas seu antecessor poderia e deveria estar ciente dos benefícios da abertura econômica, tendo sido o ministro da Fazenda responsável pelo Plano Real e o presidente que legou ao Brasil uma série de medidas econômicas salutares, como privatizações e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Que FHC tenha se disposto a emitir nota conjunta com o maior mentiroso da história do país (e que só não está atrás das grades pagando pelo petrolão graças à ajuda do STF) mostra que sua aversão por Bolsonaro é tamanha a ponto de cegá-lo para propostas indubitavelmente positivas, opondo-se a elas apenas por virem do atual governo.
Para inspirar
50 anos do orelhão. Se você nasceu até meados dos anos 2000, chegou a utilizar ou pelo menos ver um orelhão nas ruas brasileiras. Hoje praticamente extinto, o mobiliário completa 50 anos. A Haus relembra a história desse ícone do design nacional. Tenha um bom dia e uma ótima semana!