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E ainda: Relatório sobre Bolsonaro

Cobranças e indiretas marcam sessão no Congresso. Taxa de juros alcança dois dígitos. INSS altera prova de vida

Sessão de abertura dos trabalhos de 2022 no Congresso Nacional. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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Por um lado, discursos em defesa do diálogo e do fim da polarização. Por outro, cobranças, indiretas e recados sobre as eleições de outubro. Assim foi a sessão de abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, que reuniu as principais autoridades e chefes de poderes do país. O presidente Jair Bolsonaro disse que “nunca” falou em regulação da imprensa e da internet, buscando se contrapor ao PT. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez cobranças indiretas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Veja como foi a sessão.

Protesto de servidores. Pela terceira vez em menos de um mês, servidores públicos federais paralisaram as atividades em reivindicação à reposição salarial de 20%. Representantes da categoria disseram que “não vão arredar o pé”.

Salários nas estatais. Um relatório elaborado pelo Ministério da Economia revela diferenças significativas nas remunerações de estatais federais. Uma delas chega a pagar salário de R$ 145 mil mensais. Confira os valores pagos em todas elas.

Política, Economia e Utilidade pública

Nova alta dos juros. Confirmando as previsões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa Selic. Os juros básicos passaram de 9,25% para 10,75% ao ano, voltando ao patamar de dois dígitos. Entidades do setor produtivo criticaram o aumento.

Relatório sobre Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu 15 dias para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste sobre o relatório da Polícia Federal que imputou crimes ao presidente Jair Bolsonaro, por divulgar informações sobre um ataque hacker ao TSE.

Mudança no INSS. O governo federal anunciou mudanças nas regras para a realização da prova de vida por aposentados e pensionistas do INSS, acabando com a exigência da comprovação presencial. Saiba o que muda.

Giro pelo mundo. Plataforma de streaming mais popular do planeta, o Spotify se vê no centro de um debate sobre liberdade de expressão. Entenda o que acontece. No Canadá, manifestantes contrários ao passaporte vacinal se recusam a deixar a capital Ottawa.

Opinião da Gazeta  

A OAB e a crise das liberdades democráticas. O grupo político de Felipe Santa Cruz continuará dando as cartas na Ordem dos Advogados do Brasil, com a eleição de José Alberto Simonetti para a presidência do Conselho Federal da OAB. Ele teve o apoio de 26 das 27 seccionais estaduais da entidade, mas algumas posturas políticas bastante deletérias permanecem. Veja um trecho da opinião da Gazeta:­­

A OAB construiu sua história e ganhou o respeito e admiração dos brasileiros graças a décadas de atuação sólida no cenário nacional em defesa não deste ou daquele ator político, mas das liberdades democráticas e da lisura no trato da coisa pública, independentemente do governo de turno. Mas, recentemente, a OAB deixou em segundo plano esta atuação “política” no melhor sentido da palavra para se dedicar à política mais rasteira, a das picuinhas.

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Colunas e artigos

Efeitos dos lockdowns. Apesar da nova onda de casos de Covid-19, os lockdowns parecem ter ficado para trás. Um estudo da Universidade Johns Hopkins mostra que essas medidas tiveram pouco ou nenhum efeito na mortalidade, como destaca o artigo de Brad Palumbo.

Para inspirar

Erva-mate na ONU. No fim de 2021 representantes da Organização das Nações Unidas estiveram no Paraná para conhecer um pouco mais sobre o modo tradicional de produção de erva-mate, cultivado à sombra das florestas de araucária. Saiba por que isso chamou a atenção da ONU. Tenha um ótimo dia!

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