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Como está a disputa entre Bolsonaro e Lula pelo apoio de entidades empresariais

As campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm promovido uma série de encontros com representantes das principais entidades do setor produtivo no intuito de angariar apoio para a disputa presidencial deste ano. Até o momento, entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estão entre as mais cortejadas pelos dois pré-candidatos. No núcleo de campanha de Bolsonaro, por exemplo, a avaliação é de que o presidente vai conseguir manter o apoio que recebeu em 2018 das principais lideranças do empresariado e do mercado financeiro. Em contrapartida, a campanha de Lula sinaliza que já conseguiu reduzir as resistências em boa parte do meio empresarial. As entidades, no entanto, não devem declarar apoio formal para nenhuma candidatura. Mas, na avaliação de políticos envolvidos nas conversas, os encontros servem para mensurar a adesão por parte dos integrantes dos setores econômicos.

O governo federal elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2022 de 1,5% para 2%, além de reduzir a estimativa da inflação de 7,9% para 7,2%. Os dados constam do Boletim Macrofiscal de julho, divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. Segundo o secretário de Política Econômica a alta na estimativa do PIB se fundamenta principalmente no desempenho do mercado de trabalho. A taxa de desemprego que chegou a 14,9% em 2020, caiu a 9,8% no mês de maio. Já a população ocupada no trimestre encerrado em abril atingiu 96,5 milhões de pessoas, o maior já registrado na série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012. Já a redução na previsão de inflação para o ano, leva em consideração, além dos indicadores econômicos, a aprovação da lei que limitou a cobrança de ICMS sobre combustíveis, além de zerar PIS e Cofins sobre gasolina até o fim do ano e sobre etanol até 2027.

Como anda o caso Adélio Bispo de Oliveira, quase quatro anos após o atentado contra Bolsonaro. Está prevista para o fim do mês uma perícia psiquiátrica em que ele terá seu estado mental novamente avaliado. Se os médicos atestarem que ele não representa mais perigo, para si ou outras pessoas, Adélio poderá até mesmo deixar a penitenciária federal de Campo Grande, onde ele é mantido desde setembro de 2018, após sua prisão em Juiz de Fora (MG), e ir para casa. Apesar de ter passado todo esse período no presídio, Adélio não cumpre pena, pois não foi condenado pela tentativa de homicídio. Em 2019, ele foi absolvido porque considerado inimputável, em razão do diagnóstico de “Transtorno Delirante Persistente”, uma doença que, segundo a sentença, o impedia de entender que estava cometendo um crime e, com isso, determinar, por sua própria vontade, uma conduta oposta. Nesta decisão, de junho de 2019, o juiz do caso, ordenou que ele ficasse internado por tempo indeterminado, mas que fosse reavaliado em três anos, prazo que venceu no mês passado.

O investimento brasileiro em infraestrutura está muito abaixo do necessário. Uma análise feita pela Associação Brasileira da Infraestrutura e das Indústrias de Base (Abdib) sinaliza que o país teria de investir pelo menos R$ 284,4 bilhões todos os anos, até 2031, para superar os gargalos, principalmente nas áreas de saneamento básico e de transporte e logística.

Opinião de Franklin Ferreira, que fala sobre aborto, emoções manipuladas e o dever cristão.

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