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E vacina de Oxford avança

Defesa é contra privatizar estatal das armas e líder do governo quer nova Constituição

Fábrica da Imbel, em Minas Gerais. (Foto: Alexandre Manfrim/Ministério da Defesa)

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Para começar esse resumo de notícias. Fabricante de materiais bélicos, a Imbel é uma das estatais presentes no Plano Nacional de Desestatização (PND). A venda, contudo, não é bem vista pelo Ministério da Defesa, que quer evitar a privatização e também ampliar o investimento do governo na estatal.

Plano de negócios. Correspondente da Gazeta do Povo em Brasília, a jornalista Jéssica Sant’Ana teve acesso a documentos entregues pela Defesa ao Ministério da Economia. A pasta das Forças Armadas reforça a necessidade de retirada da Imbel do PND "em virtude da sua importância estratégica”. A conta de investimentos supera R$ 1,1 bilhão. Confira na reportagem mais informações sobre o plano de negócios entregue pelo Ministério da Defesa para manter a empresa estatal.

Utilidade pública

Vacinas. A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford teve o efeito desejado em adultos idosos e jovens, e com reações adversas menores entre os idosos. Por falar no tema, a polêmica sobre qual vacina será utilizada no Brasil cresceu na última semana, após o presidente Jair Bolsonaro desautorizar a compra da imunização chinesa Coronavac, que está sendo produzida em parceria com o governo de São Paulo, de João Doria. De Brasíia, o correspondente Wilson Lima lista 8 questões para entender a “guerra da vacina” e seus possíveis efeitos para a população.

Atualização e denúncias. Em 24 horas, o Brasil registrou 15.726 novos casos de Covid-19 e 263 mortes pela doença, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Com isso, são 5.409.854 diagnósticos positivos, 157.397 óbitos e 4.865.930 recuperados. Nesse cenário, que atualmente mostra o Brasil como o segundo país com mais mortes pela doença, o Tribunal de Contas da União (TCU) apura superfaturamento em 35 contratos de combate à pandemia, um deles ligado a Chico Rodrigues, senador flagrado com dinheiro na cueca.

Política e economia

Constituinte. Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) quer uma nova Constituição. Para ele, a atual favorece juízes e procuradores. De Brasília,  Kelli Kadanus mostra o que disse o deputado e lembra: o PT já propôs isso.  Entidades do Judiciário e do Ministério Público criticaram Barros e chegaram a citar investigações para “justificar” o desejo do parlamentar. O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro também mostrou contrariedade. No Senado, Álvaro Dias (Podemos-PR) afirmou que a proposta seria “provocar ruptura”. A ideia surgiu um dia após Chile votar a favor de uma nova carta magna. A diferença é que a chilena foi criada pelo ditador Augusto Pinochet (1973-1990). A do Brasil, em 1988.

Brasil-EUA. Nesta semana, o Brasil volta os olhos para os Estados Unidos, já que esta é a última antes da eleição que opõe o atual presidente Donald Trump e o democrata Joe Biden. De Brasília, Rodolfo Costa mostra o que os candidatos falaram sobre a Amazônia e a posição do governo Bolsonaro. Editora de Mundo, Isabella Mauer detalha ainda as agendas de Trump e Biden nesta reta final da campanha.  Veja também como estão as pesquisas eleitorais em estados decisivos. Aproximadamente 60 milhões de eleitores votaram antecipadamente. Por lá, a juíza Amy Barret foi confirmada na Suprema Corte pelo Senado.

Economia.  A partir desta terça-feira (27), o preço da gasolina cai em 5% e o do diesel 4% nas refinarias, segundo a Petrobras. Outra redução será no imposto de videogames, anunciou Bolsonaro. Aproveite e leia ainda uma entrevista com o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério de Infraestrutura, Diogo Piloni, que comenta o leilão de 35 novos terminais portuários e o projeto batizado de BR do Mar, que atualmente está emperrado na Câmara e que pretende aumentar o fluxo de transporte entre portos.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Debates pandêmicos. Nossos colunistas destacam as novas (e velhas) polêmicas quanto à vacina da Covid-19. O escritor Guilherme Fiuza destaca dez obrigações para os vacinadores. Já o jornalista Diogo Schelp opina que, na crise da vacina, Bolsonaro errou e acertou. A colunista Madeleine Lacsko denuncia que, após anunciar combate à desinformação, o YouTube recomenda e remunera vídeos antivacina. Já o blog de Rodrigo Constantino comenta as liberdades individuais em tempos de pandemia. E o diretor editorial do American Institute for Economic Research, Jeffrey A. Tucker, faz uma reflexão: Em 2011, a OMS alertou para a existência de uma “cultura do medo”. Por que ela mudou de postura?

Debates necessários. Em uma análise de Dennis Prager, do portal The Daily Signal e traduzida por esta Gazeta, o articulista opina que os Estados Unidos estão afogados nas mentiras da esquerda em meio às eleições norte-americanas. Já o escritor e jornalista Paulo Polzonoff apresenta um caso sério: um casal da rede social Tik Tok está namorando. Seria normal, se não fosse pelo fato de ele ter 19 anos e ela, 12. E os pais aprovam a relação.

Nossa visão

Eleições 2020. Estando o país em plena campanha eleitoral para eleição de prefeitos e vereadores em novembro, ressurge o debate sobre o horário eleitoral gratuito obrigatório. Resta perguntar em que medida a campanha gratuita no rádio e na televisão realmente serve para esclarecer o eleitor e para o conhecimento das qualidades e ideias dos candidatos. Tema para nosso novo editorial: As promessas de campanha e o orçamento municipal.

Primeiro, como sempre acontece, haverá abandono da maioria das promessas que terão sido feitas durante a campanha pelos vereadores e prefeitos que vierem a ser eleitos. Segundo, as velhas reclamações dos prefeitos e suas andanças pelas capitais estaduais e por Brasília atrás de socorro serão em grande parte inócuas, pois a recessão devastou também as finanças dos estados e da União.

Para inspirar

Musicalização infantil. A musicalização é recomendada por educadores por ser um fator excelente para colaborar no desenvolvimento da primeira infância das crianças, que vai até os 6 anos de idade. Em reportagem, Rossana Bittencourt explica isso melhor: entenda por que a música é importante e como você pode estimular seu filho neste sentido.

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