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Será obrigatória?

Em dia recorde de casos, governo lança plano de imunização; veja a preferência de vacinas

Governo lança plano de vacinação contra a Covid-19
Bolsonaro ao lado do personagem Zé Gotinha, com o plano de vacinação contra a Covid-19 em mãos. (Foto: Evaristo Sá/AFP)

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Para começar esse resumo de notícias. Nesta quarta-feira (16), o governo federal apresentou o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. A vacinação começa até março de 2021, com prioridade para 50 milhões de pessoas consideradas dos grupos de risco. Veja todos os detalhes.  

Coronavac na lista. Após a cerimônia no Planalto, o ministro Eduardo Pazuello se reuniu com alguns governadores, e comunicou a intenção do governo federal em comprar 45 milhões de doses da Coronavac, imunizante desenvolvido pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, de João Doria (PSDB). Direto de Brasília, Wilson Lima explica o que o presidente Jair Bolsonaro pretende ao acenar a governadores e comprar a Coronavac de Doria.

Prioridades de compra. A ideia é fazer da Coronavac um “plano B”, caso as demais vacinas não sejam liberadas antes pela Anvisa. As prioridades ainda são, respectivamente, as vacinas de Oxford/AstraZeneca (210 milhões de doses) e as obtidas através do consórcio global Covax Facility (42,5 milhões), além de haver a expectativa de obter imunizantes da Pfizer (70 milhões) e da Jansen (38 milhões). E ainda há “um bom dinheiro em caixa”, já que o governo ainda não gastou R$ 84 bilhões reservados para combate ao coronavírus; confira no levantamento de Giulia Fontes as verbas disponíveis para Saúde e outros projetos.

Utilidade pública

Será obrigatória? O Supremo Tribunal Federal começou a julgar a constitucionalidade da vacinação compulsória; confira o que está em jogo. Na visão do procurador-geral da República, Augusto Aras, o estado não pode coagir o indivíduo a ser vacinado. Relator do caso, o ministro Ricardo Lewandowski votou a favor da obrigatoriedade com restrições de circulação para quem não tomar a vacina; leia na reportagem de Camila Abrão. O julgamento segue nesta quinta (17).

Protocolo da Pfizer. A farmacêutica norte-americana Pfizer protocolou junto à Anvisa os resultados dos últimos testes clínicos com a vacina contra Covid-19 desenvolvida em parceria com a BioNTech. Isso não significa pedido de registro; entenda. Perto do Brasil, contudo, os registros em agências governamentais começaram. O Chile foi o 1º país sul-americano a autorizar uso da vacina da Pfizer.

Recorde de casos. O Brasil ultrapassou nesta quarta (16) a marca de 7 milhões de casos do novo coronavírus (7.040.608), com total de 183.735 mortes e 6.132.683 recuperados, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Em 24 horas, foram registradas 936 mortes e novo recorde de casos desde o início da pandemia: 70.574 diagnósticos. Algo pode ter impulsionado a contagem: 17.322 casos  estavam represados pelo governo do Paraná. Por outro lado, São Paulo não divulgou dados alegando falha no sistema do Ministério da Saúde nesta quarta (16). Além disso, o Paraná decidiu prorrogar o estado de calamidade pública; veja por quanto tempo no texto de Roger Pereira.

Política e economia

Diretrizes Orçamentárias. Após ser aprovada pela Câmara dos Deputados na manhã desta quarta (16), o Senado aprovou na tarde do mesmo dia, em votação simbólica, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021. O projeto vai agora à sanção do presidente Jair Bolsonaro. O orçamento do governo federal em si (Lei Orçamentária Anual - LOA) será votado em fevereiro ou março. De Brasília, a correspondente Jéssica Sant’Ana explica as bases para o Orçamento de 2021 e o que o governo pode pagar no ano que vem enquanto a LOA não for aprovada.

Giro pelo mundo. Na Europa, o aumento de casos de coronavírus também é destaque. Londres voltou a fechar para o público restaurantes, hotéis e espaços de entretenimento. Após o registro de 952 óbitos em 24 horas, a Alemanha planeja iniciar as vacinações no dia 27. Nos Estados Unidos, o presidente eleito pelo Comitê Eleitoral Joe Biden disse que vai se vacinar em público para incentivar a população. Também nos EUA, a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) confirmou que a vacina da Moderna é 94,1% eficaz. E em um texto especial, Sydney Kochan e Ann Buwalda, do portal Daily Signal (parceiro da Gazeta do Povo) mostram como o Partido Comunista Chinês rouba a fé das crianças.

Por que a Gazeta não pode se calar

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Poliamor derrotado. Assim como ocorreu no caso da possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado, aconteceu mais uma virada na Corte Suprema do Brasil: o Supremo Tribunal Federal enterrou – ao menos por ora – a possibilidade de se introduzir, via decisão judicial, a bigamia no ordenamento jurídico brasileiro. Confira mais sobre a decisão no editorial: A bigamia derrotada no STF.

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Para inspirar

Óleos da Moda. Uma série da Netflix chamada “A Indústria da Cura” tem gerado polêmica ao tratar os óleos essenciais como uma terapia alternativa popular. É função do jornalismo, portanto, esclarecer. Quem atendeu a missão foi o repórter Lucian Haro, da Equipe Sempre Família da Gazeta do Povo. Ele explica tudo sobre óleos essenciais: o que são, para que servem e quais cuidados tomar.

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